20 de nov. de 2012

Para Alimentar 7 Bilhões de pessoas é necessario que se faça muita pesquisa...


Vira Cabeça!!!

Pesquisadores da UNESP recebem premio sobre pesquisa de hortifruti .

Alimentar 7 Bilhões de pessoas necessita de muita pesquisa.

 Prêmio Top Ciência é considerado um dos mais importantes fóruns internacionais voltados para a agricultura

Desde o dia 11 de novembro, o professor Marcelo Agenor Pavan, docente da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), e a pós-graduanda em Horticultura Ana Claudia Macedo, estão na Alemanha realizando viagem técnico-científica a convite da BASF, por terem trabalhos vencedores do prêmio Top Ciência, promovido pela empresa alemã do segmento de produtos químicos.

Os trabalhos desenvolvidos na FCA foram vencedores na categoria Hortifruti. Na Alemanha os pesquisadores premiados irão conhecer as instalações da BASF e participarão de um workshop sobre novas tecnologias para a agricultura mundial. Em seguida eles partem para Israel, onde irão conhecer a agricultura desenvolvida em condições anormais, além das técnicas e recursos utilizados para, mesmo nessas condições, suprir as demandas da sustentabilidade.

O trabalho do professor Pavan, denominado “Efeito da piraclostrobina + metiran na produção e na incidência do vira-cabeça na cultura do tomateiro”, foi realizado em conjunto com a aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação em Proteção de Plantas da FCA, Leysimar Ribeiro Pitzr Guimarães.

Vira-cabeça é o nome dado a principal virose que atinge as plantações de tomate. A doença é causada por várias espécies de tospovírus e segundo o professor chega a ocasionar a perda de 75 a 80 por cento da produção. “O que fizemos nesse trabalho foi testar um novo produto que induz a resistência a diversas doenças, mas que não costuma ser usado na prevenção do vira-cabeça. Com isso, reduzimos as perdas para um total de 6 a 7 por cento da produção”.

Com a doença sob controle as vantagens para o produtor são inúmeras. “Há um aumento na produtividade e na área verde, uma melhora na qualidade do produto oferecido ao consumidor e um prolongamento no desenvolvimento vegetativo, o que, consequentemente, traz maiores lucros ao produtor numa época como o verão chuvoso, em que é mais difícil produzir por conta de uma maior incidência da doença”, esclarece o professor.

Também premiado com o TOP Ciência, o trabalho da aluna de doutorado do Programa de Pós-graduação em Horticultura da FCA, Ana Claudia Macedo, é denominado “Efeitos fisiológicos de fungicidas no desenvolvimento de plantas de melão rendilhado, cultivadas em ambiente protegido”.

Orientada pelo professor João Domingos Rodrigues, do Instituto de Biociências da Unesp (IB), Ana Claudia desenvolveu sua pesquisa numa área de plantio de melão rendilhado na Fazenda São Manuel, pertencente à FCA. Ela explica que o uso de fungicidas resultou numa melhor troca gasosa das plantas. “Houve um aumento de algumas enzimas antiestresse e da enzima de assimilação de nitrogênio, isso fez com que obtivéssemos frutos com maior massa e maior ratio, que é a forma como chamamos a doçura do fruto”.

O prêmio

Em sua sétima edição, o prêmio Top Ciência, promovido pela BASF, já figura como um dos mais importantes fóruns internacionais de aprendizado e desenvolvimento técnico e científico na agricultura.

Depois de passar pela Argentina, Colômbia e México, o prêmio Top Ciência encerrou as atividades de 2012 no Brasil, mais especificamente em Campinas, interior do estado de São Paulo. Ao todo foram premiados 23 trabalhos brasileiros nas áreas de oleaginosas, perenes, hortifruti, herbicidas, non crop, cereais e cerais de inverno.

 

Fonte Portal Agrolink

14 de set. de 2012

PORQUE SER VEREADOR POR SÃO PAULO?

O BLOG HARDWORLD TOMA PARTIDO E PERGUNTA A TAIU BUENO, PORQUE SER VEREADOR POR SÃO PAULO?

POR QUE QUERO SER VEREADOR POR SÃO PAULO

Sou uma pessoa que seguiu o caminho do esporte, algo que transformou a minha vida. Ele tem esse poder de educar,

melhorar a saúde das pessoas, prevenindo doenças. Através do esporte e do paradesportes, pretendo abrir novos

horizontes. Sofri uma fatalidade no esporte quando tinha 29 anos. Hoje, sou cadeirante faz 20 anos e convivo com

as dificuldades de acessibilidade e locomoção todos os dias. Voltei a praticar o esporte que amo de uma forma

adaptada e com ajuda dos amigos. Nunca desisti dos meus sonhos.

Estou colocando a minha “alma guerreira” à disposição como opção para representar na Câmara

as necessidades das pessoas de São Paulo. “Esporte e Acessibilidade” é o meu foco.

Sei que a acessibilidade é direito de todos e dever do poder publico para uma vida melhor no município onde vivemos.

“Afinal, uma cidade boa para um cadeirante é boa para todos”.



TAIU bueno
Otaviano Bueno, ou simplesmente Taiu, resolveu enfrentar mais um grande desafio em sua vida. Acostumado a fazer frente às dificuldades que a vida  leva e traz, o surfista colocou para si próprio, como missão, ser agente facilitador para os praticantes dos esportes que tanto ama e, principalmente, para aqueles que, como ele, enfrentam o dia a dia com coragem  e perseverança, apesar das limitações que têm para  se locomover. Tetraplégico, resultado de um acidente que sofreu  quando surfava no litoral paulista no início da década  de 1990, Taiu Bueno resolveu dar seus primeiros  passos na política e se candidatar a vereador na cidade de São Paulo, onde nasceu, cresceu e a qual  representou com orgulho nas principais competições nacionais e internacionais de surfe, esporte em que foi campeão e pratica até hoje, apesar das dificuldades  motoras.

Taiu Bueno tenta conquistar uma cadeira na Câmara Municipal paulistana, nas eleições marcadas para o 
dia 7 de outubro, com o número 14.777, pela coligação  “Por uma Nova São Paulo – PRB/PTB”. O slogan de campanha “Esporte e Acessibilidade” reflete suas prioridades enquanto cidadão e candidato. “O esporte é ferramenta de inclusão social e tem o poder de transformar as pessoas. A questão da acessibilidade é uma problemática que vivo e, por isso, sei quais as  reais necessidades de milhares de pessoas que estão nessa situação”, afirma.  “Guerreiro de Alma”, referência ao título de livro de  sua autoria que mostra seu verdadeiro espírito e  reflete sua biografia de superação, Taiu Bueno tem

como meta legislar em prol do eleitor jovem, dos esportistas e para desportistas, da galera do surfe, do

skate, daqueles que estão inseridos em movimentos  voltados ao bem-estar social, musicais, culturais e,

principalmente, de mobilidade urbana e acessibilidade  cotidiana de pessoas com necessidades especiais. “A  inserção de todos é fundamental”, comenta.


14.777

Prefeito Celso Russomanno 10-PRB / D’Urso-Vice Prefeito

Coligacao: Por uma Nova Sao Paulo- PRB / PTB

12 de set. de 2012

A UNIÃO FAZ A FORÇA !!! CONCEITOS E POSIÇÕES TAMBÉM MUDAM... PRO RAD JUMP FESTIVAL VEM AI...!!!


A UNIÃO FAZ A FORÇA
CBER e CBSk anunciam parceria


Reunião que selou acordo entre as duas entidades foi realizada neste último fim de semana com a assinatura dos presidentes das duas Confederações

Após um longo período de negociação no sentido de trabalharem juntas em prol do desenvolvimento do skate, com participação de alguns skatistas profissionais e outras pessoas do segmento, a Confederação Brasileira de Esportes Radicais (CBER) e a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) chegaram a um acordo que deve trazer benefícios para a modalidade e maior valorização para os skatistas profissionais e amadores.


Pelo acordo assinado entre os presidente das duas entidades, que deve vigorar pelo menos até o final de 2014, os eventos realizados pela CBER na categoria profissional terão parceria na coordenação técnica junto com a CBSk e acompanhamento dos comitês de representantes dos competidores profissionais. Já nas categorias amadoras, as competições terão parceria das federações e/ou associações do esporte que legitimamente representam seus estados ou regiões.


O início desta parceria será celebrado na 9ª edição do PRO RAD Jump Festival, que acontecerá entre os dias 27 e 30 de setembro, em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera. No skate, serão três categorias em disputa: Skate Vertical Profissional, Skate Vertical Amador e Skate Street Amador, todas com coordenação técnica das entidades CBER, CBSk e Federação Paulista de Skate (FPS).


Para Marcelo Santos, presidente da CBSk, a mudança na direção da CBER e a nova visão dos seus dirigentes abriu a possibilidade de entendimento. "A atual gestão da CBER entendeu a necessidade e a importância da participação da CBSk por sua representatividade no esporte e apoio dos skatistas. Essa parceria com certeza trará muitos benefícios para o skate nacional", disse o dirigente.



Nesta primeira oportunidade os maiores beneficiados serão os skatistas profissionais da modalidade vertical, mas pelos planos das duas entidades, em breve as demais categorias também deverão ser contempladas.


"A partir do momento em que assumi a presidência no começo de 2012, a minha grande preocupação foi a de buscar novas parcerias para as modalidades que a CBER fomenta. Pelo fato de a CBER ter um evento consolidado no cenário nacional - o PRO RAD Jump Festival - e a CBSk possuir uma grande representatividade junto aos skatistas, essa parceria promoverá ainda mais o skate brasileiro, ajudando a fomentar o mercado nacional e a transformar o país em uma referência mundial no esporte", explicou o presidente da CBER, Leonardo Rodrigues.


Principal mediador para a consolidação do acordo entre as entidades, o responsável pela área de esportes de ação da XYZ Live, Dárcio França, acredita que a parceria é um grande passo para a consolidação dos planos do skate nacional.


"O skate brasileiro passa por um importante momento. O Brasil pode ser visto como uma potência neste esporte, pois temos os melhores skatistas do mundo nas principais categorias. É hora do mercado e os outros núcleos de negócios envolvidos mostrarem seu potencial, se desenvolvendo profissionalmente. Isso deve começar a inverter o fluxo atual dos atletas: ao invés dos skatistas brasileiros irem para fora para participar dos grandes eventos, os estrangeiros é que devem começar a vir para o Brasil, fortalecendo a posição do país como referencia mundial dentro do segmento", disse Dárcio.

"Tudo que vivenciamos até agora servirá de aprendizado para a construção de um presente sólido para o skate brasileiro", concluiu o responsável por esportes de ação da XYZ Live, que acumula experiência em diversos eventos no segmento, como X Games Brasil, Red Bull X-Fighters e o Dia D, evento idealizado e realizado juntamente com o skatista hexacampeão mundial de skate vertical, Sandro Dias, cuja carreira é gerenciada por Dárcio França há 13 anos.


O skatista profissional Edgard Pereira, o Vovô, esteve presente em grande parte das reuniões visando a aproximação das entidades. O atleta também opinou sobre a parceria. Para ele, o novo acordo vai fortalecer ainda mais o skate brasileiro, já que une duas grandes entidades do segmento em uma só força em prol do skate.

"Participei do processo desde o início, sendo que esta negociação vinha sendo realizada desde anos anteriores. Como se trata de entidades com finalidades distintas, não foi fácil chegar a este momento, mas quando cada parte resolveu se flexibilizar um pouco (CBER, CBSK e skatistas) acredito que conseguimos um resultado justo. O que me leva a acreditar que esta parceria pode prosperar é o compromisso que todos assumiram de pensar no crescimento do skate, acima de qualquer interesse pessoal" disse Vovô.


Para André Barros, da RTMF, a inclusão da CBSK no PRO RAD Jump Festival oferece uma sensação de conquista muito importante na história do skate, e aumenta o potencial de o esporte brasileiro se tornar o mais forte do mundo. Isso, segundo ele, se deve ao fato de o Brasil ser uma nação de skatistas de alta qualidade e, acima de tudo, pelo fato de o Brasil praticar "um skate democrático":


"A democracia será o nosso diferencial. Os Estados Unidos cresceram e dominaram o skate por muitos e muitos anos, mas isso foi no tempo em que só os americanos viviam o skate. Hoje o mundo vive o skate e não envolver todos de forma democrática significa deixar uma nação insatisfeita e satisfazer os anseios de um grupo apenas", analisou André.


"Por isso temos a chance de nos tornarmos a maior nação de skate de todos os tempos. Estamos todos juntos tomando decisões através de uma entidade feita por nós mesmos. Parabéns à CBSK e a todos os envolvidos no Jump por esse momento único. O Jump é um evento significativo para o skate de modo geral e estamos todos felizes por isso tudo ter acontecido depois de muita luta", completou.


Campeão do Jump Festival em 2010, quando ainda era um skatista amador, o hoje profissional Rony Gomes, um dos grandes ídolos do esporte no Brasil, também deu o seu aval para a parceria: "São duas confederações que trabalham em favor do skate e que querem fazer com que o esporte evolua. A união das forças só tem a contribuir para o crescimento do skate. Tenho certeza de que agora veremos cada vez mais eventos no país, e posso dizer que estou muito feliz que essa parceria tenha acontecido", comemorou.



www.cber.com.br


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20 de ago. de 2012

Entenda o que é um projeto de lei autorizativo...

CUIDADO COM O 171...

O que os olhos e ouvidos veem e escutam as vezes é historia pra boi dormir

Entenda o que é um projeto de lei autorizativo. Quando a imprensa faz um levantamento sobre a perfomance dos vereadores, o primeiro dado informado é sobre o número de projetos apresentados por cada um.

Na verdade, o vereador não deve ser avaliado somente pelo número de projetos apresentados, mesmo porque, a maioria dos projetos que tramitam na câmara são os chamados projetos de lei autorizativos.

Neste tipo de projeto, o vereador autor autoriza o executivo (prefeito municipal) firmar convênios com os governos federal e estadual para a execução de alguma obra.

O problema desses projetos, é que o prefeito só fará a obra caso tenha recursos para isso. Por exemplo, temos um projeto que será discutido na sessão de hoje, onde dispõe sobre a celebração de convênio, como o Governo do Estado do Paraná, para a implantação de um centro esportivo no Jardim Real. Ora, o projeto não aponta se existe recurso ou de onde virá, simplesmente autoriza o executivo, que certamente não atenderá, pois não tem como implementá-lo.

Estes tipos de projetos, criam nos moradores de certas regiões , uma expectativa de que lá será construído um centro esportivo,uma praça, uma escola, um hospital, quando na verdade sabemos que pode até acontecer, mais vai demorar muito tempo.

Estes projetos servem para iludir o eleitor, pois a cada sessão são votados vários desse tipo, e seria necessário que o município tivesse um orçamento astronômico para poder atender todas essas obras, que entendemos necessárias, mas infelizmente sem viabilidade de ser concretizada a curto prazo.

21 de jun. de 2012

Salve o dia Mundial do skate...

      Salve o dia Mundial do skate...

O skate (pronuncia-se skêit) é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre rodas em solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape (em inglês: deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade. No Brasil, o praticante de skate recebe o nome de skatista, enquanto que em nos estados Unidos e chama-se skater. O skate é considerado um esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.

O hoje no Brasil o skate é o segundo esporte mais praticado.

Esporte ou estilo de vida , tanto faz ! O importante é que o skate sociabiliza e diverte e prepara fisicamente e psicologicamente as pessoas. Onde há esporte há regras, então mesmo com jeito de esporte de comportamento arredio e criativo o skate tem regras então podemos dizer que onde tem Regras tem Educação...







Salve o seu Inventor Mr Larry Stevenson
Stevenson inventou, em 1969, o "Kicktail", hoje conhecido como "Tail". É a elevação na parte dianteira e traseira do skate que faz com que seja possível executar manobras com mais facilidade. A descoberta revolucionou o esporte.

Salva-vidas na Califórnia, Stevenson via os adolescentes andando de skate nos dias em que o mar não tinha boas ondas, e percebia que era possível desenvolver equipamentos melhores. Na garagem de sua casa, começou a construi-los. Sua loja, Makaha, patrocinou o primeiro campeonato de skate, com cerca de 100 competidores em Hermosa Beach, em 1963.







18 de jun. de 2012

Filme Belo Monte Anuncio de Uma Guerra , inflama platéia ativista em seu Lançamento...

BELO MONTE ANUNCIO DE UMA GUERRA.


O filme de André D´Elia  pode ser considerado como um documentário técnico muito bem montado.
O foco no problema  socío ambiental é apresentado por entrevistas e colagens de material já publicado na midía .Os  personagens responsaveis são sempre os mesmos dentre eles podemos destacar o principal a ganâcia pelo dinheiro travestida de progresso e desenvolvimento.

O Auditorio São Paulo Recebeu 800 pessoas para Premier do filme

Causas:
houve falta de profundidade na avaliação do EIA RIMA.
A eletro Norte e os demais exploradores ficam com o lucro e a população local e os indígenas ficam com o problema.

Interesses:
6 Setores industriais responsaveis por 30% do consumo de energia de todo nosso país.

Descaso
O Presidende da FUNAI que deveria defender os povos indiginas se esconde atrás das leis da política nacional alegando que o acontecimento faz parte do processo de desenvolvimento do país.
A direcão da Eletro Norte não se manifesta, e na surdina toma decisões para as ações de instalação da hidrelétrica que autorizada pelo IBAMA em licença  provisória acaba gerando impactos inicias em toda a região.
O custo socio ambiental não esta sendo computado no projeto.

SEM NOÇÃO
Na época da Ditadura o ex-presidente LULA foi contra a implantação da Hidrelétrica hoje ele e sua Sucessora Dilma fazem campanha pró alegando que o desenvolvimento do Pais depende desta atrocidade...

Ideia

Alguns frames do filme foram traduzidos em telas pelo artista plástico Mundano


Como um País que comete uma barbárie desta, se apresenta ao mundo como um país exemplo em gestão ambiental...

Vamos propagar essa causa e salvar o rio Xingu e a Amazonia de uma grande barbárie...

O Ambientalista  e conselheiro do (CADES municipal  MG) Rogério Nogueira "SAMMY" conferiu a estreia e aprovou a causa e ideia do filme .


 jovens foram de skate ao lançamento do filme, mostrando que o skate pode ser uma opção de transporte sustentável.

O mundo precisa de transformações inteligentes e menos impactantes, o homem  deve respeitar  e ter atitudes preservadoras.

Parabéns André D´Elia pelo filme, jovens como você são essênciais no processo de mudança do país, por favor não se prostitua...
por G.R.U.T.A ( Grupo Universitário de Tecnólogos Ambientais)
para
HARDWORLD THINGS blog

8 de jun. de 2012

Belo Monte, anúncio de uma Guerra


Belo Monte, anúncio de uma Guerra

Ocorre no Auditório Ibirapuera a primeira exibição do documentário Belo Monte, Anúncio de uma Guerra – maior caso de financiamento coletivo do Brasil, que narra conflitos relacionados à construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, Pará.

Iniciativa independente, após dois anos de filmagens nos arredores do Rio Xingu, o projeto foi finalizado com recursos obtidos por meio de crowdfunding (financiamento coletivo). Em 30 dias, conseguiu os maiores valor arrecadado e número de apoiadores neste tipo de ação: 140 mil reais de 3.429 apoiadores.

O documentário foca o ponto de vista dos índios, com apoio das associações e lideranças indígenas da região do Xingu, denunciando crimes ocorridos no processo e questionando o custo e a eficiência da obra, os objetivos políticos e os danos ambientais e sociais, que modificaram os hábitos dos povos da região e desequilibraram o ecossistema local.

Segundo o diretor André D’Elia, o filme prova que a obra da usina, desde o início, fere preceitos universais dos direitos humanos. “Os indígenas não tiveram nem mesmo os direitos garantidos pela Constituição respeitados. O filme dá voz a eles, que têm muito pouco acesso nos meios de comunicação tradicionais.”

Antes da sessão, os produtores do filme farão a entrega de obras exclusivas dos grafiteiros Mundano, Crânio e Armamento Visual para os principais colaboradores do projeto.
Projeto independente e coletivo

Sinopse: Belo Monte é uma usina hidrelétrica que o governo pretende instalar no coração da Amazônia, na Volta Grande do Rio Xingu, na cidade de Altamira, Pará. O documentário é um projeto independente e coletivo a respeito dessa obra, filmado durante três expedições à região do Rio Xingu, revelando os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com entrevistas com os principais envolvidos, entre eles lideranças indígenas (como os caciques Raoni e Megaron), o procurador da República (Felício Pontes), o presidente da Funai (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção.

Ficha Técnica:

 
Direção: André D’Elia

 
Produção executiva: André D’Elia e Bia Vilela

 
Direção de produção: André D’Elia, Bia Vilela e Mauro Moreira

 
Direção de fotografia: Rodrigo Levy Piza e Federico Dueñas

 
Direção de som: Teo Villa e Diego Depane

 
Fotografia still: André D’Elia, André Souza, Federico Dueñas, Rodrigo Levy Piza, Mauro Moreira e Thiago Mundano

 
Desenho de som: Thacio Palanca

 
Motion grafics: Vital Pasquale

 
Montagem: Mauro Moreira

 
Trilha sonora: Beto Villares, Fabio Barros

 
Assistência de montagem: André Souza

 
Assistência de câmera: André Souza

 
Comunicação e marketing: Caio Tendolini, Digo Castello Branco, Daniel Joppert, Thiago Mundano

 
Grafite: Thiago Mundano

 
Pôster: Marcos Rodrigues

 
Consultor de conteúdo: Céu D’Elia

 
Site: Thais Sogayar

 
Empresa produtora: Cinedelia

 
Coprodução: Duca Filmes e Cinepro/dot

 
• Dia:17 de junho

 
• Horários:Domingo, 19h

 
• Duração:100 min

 
• Ingressos:GRATUITO

• Recomendado para maiores de 12 anos

5 de jun. de 2012

SALVE O DIA DO MEIO AMBIENTE



SALVE, SALVE!!!
UM PROSPERO DIA DO MEIO AMBIENTE!!!


A GESTÂO AMBIENTAL VISA ORDENAR AS ATIVIDADES HUMANAS, PARA QUE ELAS GERE O MENOR IMPACTO POSSIVEL SOBRE O MEIO AMBIENTE.

 A BUSCA POR UM AMBIENTE SAUDÁVEL É O OBJETIVO DE TODOS!!!

COMTEMPLEMOS ENTÃO O DIA DO MEIO AMBIENTE...

HOJÉ É UM DIA DE REFLEXÃO SOBRE NOSSAS ATITUDES A RESPEITO DO IMPACTO QUE CAUSAMOS AO MEIO AMBIENTE... PENSE...........MUDE........PRESERVE....... PMP


9 de mai. de 2012

A ECONOMIA VERDE CHEGOU !!!


A ECONOMIA VERDE chega a administração e autarquias do Governo

A Compra governamental de produto sustentável soma R$ 12 milhões no primeiro trimestre do ano de 2012.

O Valor equivale a 87% do total de 2011

As compras públicas sustentáveis feitas no primeiro trimestre de 2012 somam R$ 12 milhões, de acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O valor negociado neste período representa 83% do total comprado em 2011 (R$ 14.5 milhões) e 61% mais do que as aquisições de 2010 (R$ 7,5 milhões), quando começou a política de “licitações sustentáveis”. O objetivo da política é usar o poder de compra do governo federal para incentivar a produção de mercadorias que não prejudicam o meio ambiente.

Desde a implantação da norma para regulamentar as compras sustentáveis, em janeiro de 2010, o governo federal já realizou, até março deste ano, 1.490 licitações utilizando itens com essa classificação pelo Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg). Desde o início dessa política de compras, a administração pública federal já investiu mais de R$ 34 milhões, na aquisição desses produtos.

O programa de Contratações Públicas Sustentáveis se baseia em valorizar a compra de produtos que utilizam critérios ambientais, econômicos e sociais, em todas as etapas do ciclo de vida desses bens. Dessa maneira, transforma as aquisições em instrumentos de proteção à natureza.

Nos primeiros trimestres de 2010 e 2011, as compras foram de R$ 709,6 mil e R$ 536,4 mil, respectivamente.

Produtos - No Siasg, 550 produtos são considerados sustentáveis. O crescimento do volume de compras na área é justificado pelo aumento do número de itens. Os produtos mais adquiridos desde a implementação da política são: cartucho de tinta reciclado (41,5%) e toner reciclado para impressora (23,9%), aparelho de ar condicionado (7,5%) e papel reciclado (6,2%). Veículos que utilizam biocombustíveis e copos de amido de milho também integram o cadastro.

Entre os órgãos que mais realizaram processos de compras estão o Ministério da Educação (MEC), com mais de 600 licitações, e os ministérios da Defesa e Justiça, com 283 e 78, respectivamente.

A Instrução Normativa nº 1, que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras foi editada em 19 de janeiro de 2010. Com a IN também foi alterado o Catálogo de Materiais (Catmat), para que os itens considerados sustentáveis recebessem essa “chancela”, facilitando o acesso dos compradores a esses produtos.

Prêmio incentiva sustentabilidade

Para incentivar as compras de produtos considerados sustentáveis, o MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) lançou o Prêmio Equipe Sustentável e Edital Sustentável. As inscrições podem ser feitas até 31 de julho , por meio de um formulário, na página virtual do concurso. http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br.

Podem participar órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional da União, estados, Distrito Federal e municípios.

Fonte: MPOG

8 de mai. de 2012

A 11ª Conferência de Produção mais Limpa- Governança para a Sustentabilidade...




A 11ª Conferência de Produção mais Limpa, teve início em São Paulo , hoje pela Manhã no memorial da America Latina.
Sua abertura foi marcada pelo notável discurso do Vereador Miguel Police Neto , Presidente da Camará Municipal de São Paulo.

Logo Após tivemos o discurso do Secretario Municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge; que em seu discurso citou o projeto de planejamento urbano do secretario do Desenvolvimento urbano Miguel Bucalem, e considerou também a iniciativa ao trabalho realizado para Gestão de áreas de riscos.

Eduardo Jorge comentou sobre a necessidade de uma alquimia circular entre as informações e os agentes, sejam estes públicos, privados ou civis.

Logo após o Secretario de Meio Ambiente do Estado, o Deputado Bruno Covas, abreviou os tantos projetos em andamento da casa reverenciando alguns destes, como: A Criação da Comissão Paulista de Biodiversidade, Uma maior flexibilidade sobre os Usos e Necessidades das APP´s, Os primeiros passos para a criação e implantação de uma Logística Reversa, Planos e Zoneamento ecológicos e o convenio firmado com a WWF para o desenvolvimento da Pegada Ecológica do Estado de São Paulo.

Rogério Nogueira (Hardworld Gestão Ambiental/Cades MG ) e Bruno Covas (Secretário do Meio Ambiente do Estado de SP)


Para Tanto estiveram presentes também inúmeras Autoridades como o Prefeito Gilberto Kassab e outras  instituições voltadas as questões sócio ambientais. Algumas aproveitaram o espaço do memorial da America latina para exporem seus trabalhos em forma de apoio a questão e ao evento. Evento este de suma importância para as questões sócio ambientais do Estado. Salvo pela força de vontade e Perseverança no Trabalho realizado pelo ilustre vereador Gilberto Natalini.

Por: Sammy Nogueira

22 de abr. de 2012

O dia da ...TERRA és o mais bonito dos Planetas!!!

Todos os anos, a 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.


A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.

Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.

A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.

Desde essa data, no dia 22 de Abril milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu comprimisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.

Para saldar o nosso palneta Terra!!!




Anda!

Quero te dizer nenhum segredo

Falo nesse chão, da nossa casa

Vem que tá na hora de arrumar...

Tempo!

Quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante

Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo

Prá banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova

Vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado

E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor

O pé na terra

A paz na Terra, amor

O sal da...

Terra!

És o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro

Tu que és a nave nossa irmã

Canta!

Leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com seus frutos

Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo

Um mais um é sempre mais que dois

Prá melhor juntar as nossas forças

É só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora

Para merecer quem vem depois...



Deixa nascer, o amor

Deixa fluir, o amor

Deixa crescer, o amor

Deixa viver, o amor

O sal da terra

por: Rogério T. R Nogueira
   Gestor Ambiental

19 de abr. de 2012

TODO DIA ERA DIA DE INDIO!!!

TODO DIA ERA DIA DE INDIO!!!

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.


Lamento
Ah! Meu amigo e meu irmão,

Quanta tristeza e desolação...

Todos os dias, tenho que assistir,

A sua lenta destruição!

Meu amigo e meu irmão,

As pessoas não aprenderam,

A respeitar os seus direitos...

E nem a te ver,

Com o coração!

Quantas lágrimas e quanto sangue;

Por um pedaço deste chão!

Quando será, meu Deus;

Que esses valentes;

Não mais tombarão, pelas mãos da injustiça,

da ganância e da corrupção?

Dia do Índio!...

O que comemorar?

A destruição de tuas matas;

A extinção de tua fauna;

De tua raça;

Ou de um sonho, que virou fumaça?

de Pedro Augusto Gomes

Carangola - MG - por correio eletrônico

17 de abr. de 2012

As Fontes de Poluição Marinha... quem paga a conta...?


QUEM PAGA A CONTA?

A economia explora e gera residuos contaminantes ao ecosistema litoraneo...


O desenvolvimento de ações de acompanhamento e monitoramento da qualidade do ambiente marinho foi discutido nesta quarta-feira (11/04), em Brasília, na 42ª Reunião Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
Para o presidente do grupo e diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente, Adalberto Eberhard, o Brasil está inserido em um estágio onde é necessária a elaboração de programas específicos de acompanhamento da origem, tipo e localização dos resíduos que causam a poluição ambiental costeira.


Cuidemos então de nossas Praias...

“Com base em estudos e pesquisas internacionais, podemos apontar que as principais fontes de poluição marinha, hoje, são os restos de nutrientes, o esgoto e o lixo marinho”, explica o representante do MMA.

Ele destaca que o mapeamento desses resíduos também deve ocorrer desde o continente, com controles feitos em terra, já que grande parte da poluição marinha é resultado das ações de degradação no continente.

Temos como objetivo envolver e incentivar a participação da sociedade na busca pela melhoria ambiental das praias, procurando torná-las mais limpas e, dessa forma, mais adequadas ao lazer. O turismo e as atividades recreativas à beira mar, são fontes de introdução de lixo no ambiente marinho, devido a resíduos abandonados pelos que ali frequentam com maior incidência na época de verão onde o numero da população flutuante (turistas) aumenta, demandando maiores esforços na coleta de lixo e limpeza das praias.

Assista do filme Residuos Aquaticos entendenda mais sobre a Cadeia contaminante gerada pelo homem.




A má gestão dos resíduos sólidos gerados por navios e Portos pode ocasionar poluição, impactando diretamente atividades econômicas como a pesca, prejudicando atividades recreacionais, além de causar prejuízos aos ecossistemas aquáticos.

PENSE!!! Oque devemos fazer para melhorar ou evitar esta situação...?

Por: Rogério Tadeu R. Nogueira
fonte: Globalgarbage.org

11 de abr. de 2012

"CRACK INDEPENDÊNCIA OU MORTE" campanha concurso contra o crack é lançada em São Paulo


Com o apoio do deputado CAMPOS MACHADO (PTB), da Coordenação de Programas para a Juventude de São Paulo e do Sepex-SP (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo) realizou-se ontem no auditório Franco Montoro da Assemblélia Legislativa da Cidade de São Paulo o lançamento da campanha "Crack Independência ou Morte", cujo objetivo é alertar a sociedade para as consequências nocivas do uso da droga.

A CAMPANHA

Um panorama sobre a presença do Crack e outras drogas no Brasil foi feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), recentemente. A pesquisa foi elaborada com os gestores municipais de 4.430 cidades.



Cerca de 84,5% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Na pesquisa divulgada, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do Crack.

Para combater essa crescente ameaça, Coordenadoria de Programas para a Juventude juntamente com as entidades decidiram desenvolver uma ação social em campanha publicitária em peças de Mídia Exterior, objetivando alertar e conscientizar todas as camadas da população dos Municípios do Estado de São Paulo, e mobilizando-as para evitar o avanço da droga em suas regiões.
A Campanha Concurso englobara a participação da classse jovem universitaria. Universitarios particparam criando peças publicitarias para sere exibidas durante a campanha.

A veiculação acontecerá em forma de rodízio, em 4 períodos programados, pelas diversas regiões administrativas do Estado, devendo abranger um período de um ano até completar a cobertura de todas as regiões.

Cada etapa da campanha contará com a colagem de 500 outdoors e painéis rodoviários. Dessa forma, a ação se configura como a maior campanha de ação social patrocinada por entidades de classe já realizada no Estado de São Paulo.

Três mil outdoors com o tema da campanha serão espalhados por todo o Estado de São Paulo, menos na capital, onde são proibidos pela Lei Cidade Limpa. Outros 40 painéis serão afixados nas rodovias paulistas e ficarão em exibição até o final do ano.

"Pedimos aos publicitários uma campanha dramática, que mostrasse o tamanho do problema. Eles prepararam uma peça onde está escrito apenas: Crack. Independência ou morte. Não precisa ser dito mais nada, não é?", questionou Campos Machado, líder do PTB na Assembleia.

No lançamento da campanha estiveram presentes personalidades politicas de grande expressão. Todo o material publicitario da campanha e do concurso mais as peças publicitárias apresentadas foram desenvolvidas pelo publicitario Agnelo Pacheco e sua Agência.

concurso:

Por: Rogério Nogueira " SAMMY"

8 de abr. de 2012

“Pode o Brasil Frear o Irã?

O BLOG HARDWORLD APRESENTA A MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL NEW YORK TIMES ... CAN BRAZIL STOP IRAN?



O TEXTO ABAIXO FOI TRADUZIDO, INTERPRETADO , ORGANIZADO E PUBLICADO NO BLOG INDIGNAÇÃO & CIDADANIA...(http://www.indignacaoecidadania.com/2012/04/hipocrisia-nuclearagora-pedem-que-o.html)
quarta-feira, 4 de abril de 2012


A Hipocrisia Nuclear...Agora Pedem que o Brasil Desista de Seu Programa de Enriquecimento de Combustível Nuclear em Nome da Não Proliferação Nuclear

O New York Times divulgou ontem (03/04) um artigo intitulado Can Brazil stop Iran? ( Pode o Brasil Frear o Irã?), que pede a renúncia do Brasil, em nome da não proliferaçao nuclear, ao seu programa de enriquecimento de combustível nuclear.

Para o leitor do blog, o artigo do New York Times se encontra traduzido a seguir (os negritos são nossos, assim como algumas mudanças na redação - sem alterar o sentido - para tornar o texto melhor compreensível em português):

“Pode o Brasil Frear o Irã?
por Bernard Aronson



Publicado em: 03 abril de 2012



Washington

O provérbio usado é que o Brasil é a terra do futuro - e sempre será. Mas quando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff visitar a Casa Branca na próxima semana, ela virá como a líder de um país cujo futuro já chegou.

Com enormes novas descobertas de petróleo offshore e grandes investimentos estrangeiros em sua economia, crescendo duas vezes mais rápido que a América, superou a Grã-Bretanha para se tornar o sétimo maior economia do mundo. Como um membro do Grupo dos 20 e anfitrião da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Brasil é um líder global emergente.

Mas há uma área onde tem a oportunidade de liderar e não conseguiu: evitar a propagação de armas nucleares. O Brasil deve dar o passo corajoso de voluntariamente acabar com seu programa de enriquecimento de urânio e chamar outras nações, inclusive o Irã, a seguir seu exemplo.

O Brasil começou como uma força para a não-proliferação. Ele voluntariamente colocou suas instalações nucleares sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica em 1991 e depois se juntou ao Tratado de Não Proliferação Nuclear. Mas em 2004, o Brasil, que abriga a quinta maior reserva de urânio, também declarou que todos os Estados tinham o "direito inalienável" de enriquecer urânio para "fins pacíficos". Em seguida, construiu uma instalação de enriquecimento e discordou da AIEA por mais de um ano quanto a dar acesso aos inspetores às suas instalações nucleares em áreas mais sensíveis.

O Brasil diz que seu programa de enriquecimento é para fins pacíficos, e não há nenhuma razão para duvidar dela. O “tratado” permite que os que o assinaram possam produzir urânio enriquecido para alimentar reatores comerciais e de pesquisa, armazenar o combustível radioativo e reprocessar o combustível irradiado, enquanto todas as instalações nucleares ficam sujeitas a supervisão da AIEA.

Mas a falha maior é que as mesmas facilidades que permitem que se enriqueça urânio para fins pacíficos também permitem que se possa usá-las para enriquecer urânio a teores mais elevados visando a produção de armas nucleares. E do combustível, a partir do reprocessado pacífico, pode ser gerado ainda plutónio para uso em reatores ou para uso em bombas nucleares. Ao explorar esta "brecha do enriquecimento", a Coreia do Norte desenvolveu um programa secreto para o reprocessamento de combustível irradiado, se retirou do “tratado” e, logo depois, desenvolveu armas nucleares. O Irã está tentando fazer o mesmo.

Dos países que estão operando ou construindo unidades de geração elétrica via uso de energia nuclear ou reatores de pesquisa sob o tratado, mais de 40 também têm a capacidade de construir armas nucleares, explorando essa brecha. Se o Irã desenvolvesse essa capacidade, poderia, como o presidente Obama alertou, exercer pressão inexorável sobre a Arábia Saudita, Egito e Turquia para rapidamente buscarem armas nucleares próprias.

O Brasil detém uma posição única entre as nações em desenvolvimento para lidar com esse perigo de proliferação devido à sua defesa, e ao histórico nacionalista de enriquecimento. Se ele renunciar ao seu direito de enriquecer urânio em nome da paz internacional, fechar suas unidades de enriquecimento, abraçar uma antiga proposta das Nações Unidas para aceitar urânio enriquecido a partir da AIEA, que reprocessaria o combustível irradiado - essencialmente o acordo oferecido ao Irã - e chamar outros países que também assinaram o tratado a fazer o mesmo, isso iria transformar o debate nuclear.


A nova postura brasileira tiraria o principal argumento do Irã, de que os estados avançados possuidores de armas nucleares estão buscando uma forma de "apartheid nuclear", puxando para si o enriquecimento, "ponte" a qual as nações em desenvolvimento têm a oportunidade de cruzar. Também daria ao Irã um caminho, uma alternativa, para se juntar a outros países em desenvolvimento em um novo esforço multilateral e suspender o enriquecimento em vez de parecer ceder as sanções do Ocidente e às ameaças. Finalmente, se o Brasil e outras nações em desenvolvimento, desistirem do enriquecimento nuclear, seria possível fazer um novo esforço concentado internacional para fechar a brecha do enriquecimento de forma permanente, mediante alteração do Tratado de Não Proliferação.

Há obstáculos. Poderosos círculos comerciais e militares têm interesse em continuar o programa do Brasil de enriquecimento, e os nacionalistas brasileiros teriam que ser tranqüilizados. Assim, é vital que o Brasil seja percebido como agindo por conta própria ao invés de ceder à pressão de Washington.

Ainda assim, os Estados Unidos poderiam oferecer incentivos nos bastidores. Obama está estudando propostas para reduzir o arsenal totalmente operacional nuclear da América em 30 por cento ou até mais. Atualmente, o Brasil lidera um grupo de oito estados não-nucleares que estão pressionando as potências nucleares, incluindo os Estados Unidos, a ratificar os seus compromissos via tratados e se mover em direção ao desarmamento nuclear - e se houvesse um avanço nessa frente seria dado substancial crédito ao Brasil. O Congresso e a Casa Branca também poderiam rever a tarifa punitiva sobre o etanol do Brasil à base de cana, o que obriga os americanos ao uso de etanol de milho caro e que eleva o preço global de alimentos.

Renunciar a seus direitos ao enriquecimento iria, do dia para a noite, catapultar o Brasil a uma posição de liderança global sobre o desafio de segurança mais urgente da comunidade internacional. E a liderança do Brasil, inevitavelmente, modelaria o contexto para as discussões futuras sobre ser aceito como membro permanente em um Conselho de Segurança expandido - uma das suas ambições de longa data.

No momento em que o mundo está enfrentando a perspectiva de guerra com o Irã, Dilma tem a oportunidade de fazer uma abertura corajosa para ajudar a resolver a crise, ela deve aproveitá-la.
Bernard Aronson, um gerente de private equity, foi secretário de Estado adjunto para assuntos inter-americanos de 1989 a 1993."

Na opinião de nosso Blog o artigo do New York Times é vexatório. Ele inclui literalmente propostas vergonhosas de barganha econômica, como o citado fim das injustas barreiras comerciais ao etanol brasileiro, até a mais vergonhosa, ainda, barganha descarada em apoiar o pleito do Brasil a um assento permanente da ONU, uma antiga reinvidicação do Brasil, que encontra, justamente na oposição dos Estados Unidos, seu maior entrave.

E por que o Brasil deveria parar o seu avançado programa de enriquecimento nuclear para fins pacíficos? Nossa tecnologia é de ponta e auditada pela AIEA, que tem acesso às áreas aonde ela pode exercer plenamente o poder fiscalizador, de contabilizar a produção do combustível nuclear.

A proposta publicada no New York Times soa totalmente descabida. Ao contrário, o Brasil deve aprimorar, cada vez mais, a sua tecnologia de produção de combustível nuclear, incluindo futuramente o reprocessamento, condição maior para domínio de todo o ciclo de produção nuclear.
Nossa tecnologia nuclear embute um sofisticado conteúdo tecnológico gerador muito mais do que simplesmente enriquecer urânio para uso nas Usinas atuais de Angra e as projetadas para o futuro. Ela embute um programa de construção de uma família de submarinos nucleares para vigilância da nossa plataforma continental, a chamada Amazônia Azul, riquíssima em recursos estratégicos, o mais visível deles o gás e petróleo do pré e pós sal.

A nossa tecnologia nuclear traz todo um programa de produção de radioisótopos que o país ainda é dependente de importação, tanto para o uso em medicina como na agricultura. Aliás, nesse ponto, em breve teremos um moderníssimo reator para produção de radioisótopos para uso medicinal operando em São Paulo.

Além do mais, a pesquisa nuclear é estratégica sobre o aspecto dissuasório. Até por que, é amplamente sabido que o país detém conhecimento e tecnologia para produção de um artefato nuclear. Se não o fez, é por que isso não lhe traria qualquer vantagem no atual cenário. Ao contrário, nos colocaria no olho do furacão e acirraria uma corrida bélica nos mesmos níveis aqui ao lado, na Argentina e Chile.

Esse artigo Can Brasil Stop Iran? Interessa a quem? Interessa a quem quer que sempre nos coloquemos no cenário da economia global somente na posição de fornecedores de produtos agrícolas primários, de commodities de baixo valor agregado. É bom lembrar que no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias, em média, 1 kg de soja custa US$ 0.10 (dez centavos de dólar), 1 kg de automóvel custa US$ 10.00, isto é, 100 vezes mais, 1 kg de aparelho eletrônico custa US$ 100.00, 1 kg de avião custa US$ 1,000.00 (10 mil quilos de soja) e 1 kg de satélite custa US$ 50,000.00.

A proposta embutida no artigo do New York Times é hipócrita. A insegurança nuclear do mundo não está no fato do Irã construir ou não uma bomba nuclear e até poder lançá-la. A insegurança nuclear é gerada por mais de 23 mil artefatos nucleares e mísseis lançadores na mão de menos de dez países, que são Rússia, EUA, China, Reino Unido, França, Israel, Índia, Paquistão e Coréia do Norte (dados de 2009). Por que o New York Times em seu editorial não conclama esses países a desmantelarem completamente seus arsenais nucleares? Por que não se pede para esses países pararem a produção de combustível nuclear para fins bélicos, por que, por exemplo, não se pede ao consórcio URENCO para encerrar as atividades de reprocessamento (produção de plutônio)? Ao contrário, os investimentos nos próximos anos na modernização e letalidade dos arsenais nucleares desses países está a todo vapor. Isso vai gerar muitos bons e numerosos empregos. Aquecer as suas economias.

Fome na áfrica - Um flagelo da humanidade
A Folha on Line divulgou um estudo de Richard Norton Taylor do The Guardian mostrando quanto as potências nucleares planejam investir nos próximos anos para renovação / modernização do seu arsenal nuclear. Os números são estarrecedores e envolvem recursos de mais de US$ 800 bilhões. Como padrão de comparação, o orçamento destinado ao combate à fome pelas Nações Unidades neste exercício (2011) é de US$ 8,2 bilhões, isto é, aproximadamente 10 X menor que o montante em 10 anos – mínimo – que se pretende gastar na modernização do arsenal nuclear ao redor do mundo. É um verdadeiro disparate em um mundo aonde a fome campeia, aonde morrem centenas de milhares de pessoas, de crianças, a cada ano, especialmente nos países pobres da África, que nem sonham em entrar nessa discussão sobre a proliferação ou não nuclear. Que somente lutam pelo mais elementar dos direitos: O Direito à Vida.

A proposta do New York Times é pura doutrina de dominação. Os países nucleares, especialmente os principais, donos dos maiores arsenais nucleares, são hipócritas. Trata-se de um jogo baixo, com viés colonialista, que inclui Israel, que posa de ameaçado, mas que contabiliza em seu arsenal nuclear mais de 200 bombas atômicas e capacidade para lançá-los sobre seus vizinhos
 
WE DON´T NEED NO MORE TROUBLE ...