22 de abr. de 2012

O dia da ...TERRA és o mais bonito dos Planetas!!!

Todos os anos, a 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.


A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.

Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.

A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.

Desde essa data, no dia 22 de Abril milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu comprimisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.

Para saldar o nosso palneta Terra!!!




Anda!

Quero te dizer nenhum segredo

Falo nesse chão, da nossa casa

Vem que tá na hora de arrumar...

Tempo!

Quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante

Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo

Prá banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova

Vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado

E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor

O pé na terra

A paz na Terra, amor

O sal da...

Terra!

És o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro

Tu que és a nave nossa irmã

Canta!

Leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com seus frutos

Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo

Um mais um é sempre mais que dois

Prá melhor juntar as nossas forças

É só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora

Para merecer quem vem depois...



Deixa nascer, o amor

Deixa fluir, o amor

Deixa crescer, o amor

Deixa viver, o amor

O sal da terra

por: Rogério T. R Nogueira
   Gestor Ambiental

19 de abr. de 2012

TODO DIA ERA DIA DE INDIO!!!

TODO DIA ERA DIA DE INDIO!!!

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.


Lamento
Ah! Meu amigo e meu irmão,

Quanta tristeza e desolação...

Todos os dias, tenho que assistir,

A sua lenta destruição!

Meu amigo e meu irmão,

As pessoas não aprenderam,

A respeitar os seus direitos...

E nem a te ver,

Com o coração!

Quantas lágrimas e quanto sangue;

Por um pedaço deste chão!

Quando será, meu Deus;

Que esses valentes;

Não mais tombarão, pelas mãos da injustiça,

da ganância e da corrupção?

Dia do Índio!...

O que comemorar?

A destruição de tuas matas;

A extinção de tua fauna;

De tua raça;

Ou de um sonho, que virou fumaça?

de Pedro Augusto Gomes

Carangola - MG - por correio eletrônico

17 de abr. de 2012

As Fontes de Poluição Marinha... quem paga a conta...?


QUEM PAGA A CONTA?

A economia explora e gera residuos contaminantes ao ecosistema litoraneo...


O desenvolvimento de ações de acompanhamento e monitoramento da qualidade do ambiente marinho foi discutido nesta quarta-feira (11/04), em Brasília, na 42ª Reunião Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO), ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
Para o presidente do grupo e diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente, Adalberto Eberhard, o Brasil está inserido em um estágio onde é necessária a elaboração de programas específicos de acompanhamento da origem, tipo e localização dos resíduos que causam a poluição ambiental costeira.


Cuidemos então de nossas Praias...

“Com base em estudos e pesquisas internacionais, podemos apontar que as principais fontes de poluição marinha, hoje, são os restos de nutrientes, o esgoto e o lixo marinho”, explica o representante do MMA.

Ele destaca que o mapeamento desses resíduos também deve ocorrer desde o continente, com controles feitos em terra, já que grande parte da poluição marinha é resultado das ações de degradação no continente.

Temos como objetivo envolver e incentivar a participação da sociedade na busca pela melhoria ambiental das praias, procurando torná-las mais limpas e, dessa forma, mais adequadas ao lazer. O turismo e as atividades recreativas à beira mar, são fontes de introdução de lixo no ambiente marinho, devido a resíduos abandonados pelos que ali frequentam com maior incidência na época de verão onde o numero da população flutuante (turistas) aumenta, demandando maiores esforços na coleta de lixo e limpeza das praias.

Assista do filme Residuos Aquaticos entendenda mais sobre a Cadeia contaminante gerada pelo homem.




A má gestão dos resíduos sólidos gerados por navios e Portos pode ocasionar poluição, impactando diretamente atividades econômicas como a pesca, prejudicando atividades recreacionais, além de causar prejuízos aos ecossistemas aquáticos.

PENSE!!! Oque devemos fazer para melhorar ou evitar esta situação...?

Por: Rogério Tadeu R. Nogueira
fonte: Globalgarbage.org

11 de abr. de 2012

"CRACK INDEPENDÊNCIA OU MORTE" campanha concurso contra o crack é lançada em São Paulo


Com o apoio do deputado CAMPOS MACHADO (PTB), da Coordenação de Programas para a Juventude de São Paulo e do Sepex-SP (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo) realizou-se ontem no auditório Franco Montoro da Assemblélia Legislativa da Cidade de São Paulo o lançamento da campanha "Crack Independência ou Morte", cujo objetivo é alertar a sociedade para as consequências nocivas do uso da droga.

A CAMPANHA

Um panorama sobre a presença do Crack e outras drogas no Brasil foi feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), recentemente. A pesquisa foi elaborada com os gestores municipais de 4.430 cidades.



Cerca de 84,5% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Na pesquisa divulgada, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do Crack.

Para combater essa crescente ameaça, Coordenadoria de Programas para a Juventude juntamente com as entidades decidiram desenvolver uma ação social em campanha publicitária em peças de Mídia Exterior, objetivando alertar e conscientizar todas as camadas da população dos Municípios do Estado de São Paulo, e mobilizando-as para evitar o avanço da droga em suas regiões.
A Campanha Concurso englobara a participação da classse jovem universitaria. Universitarios particparam criando peças publicitarias para sere exibidas durante a campanha.

A veiculação acontecerá em forma de rodízio, em 4 períodos programados, pelas diversas regiões administrativas do Estado, devendo abranger um período de um ano até completar a cobertura de todas as regiões.

Cada etapa da campanha contará com a colagem de 500 outdoors e painéis rodoviários. Dessa forma, a ação se configura como a maior campanha de ação social patrocinada por entidades de classe já realizada no Estado de São Paulo.

Três mil outdoors com o tema da campanha serão espalhados por todo o Estado de São Paulo, menos na capital, onde são proibidos pela Lei Cidade Limpa. Outros 40 painéis serão afixados nas rodovias paulistas e ficarão em exibição até o final do ano.

"Pedimos aos publicitários uma campanha dramática, que mostrasse o tamanho do problema. Eles prepararam uma peça onde está escrito apenas: Crack. Independência ou morte. Não precisa ser dito mais nada, não é?", questionou Campos Machado, líder do PTB na Assembleia.

No lançamento da campanha estiveram presentes personalidades politicas de grande expressão. Todo o material publicitario da campanha e do concurso mais as peças publicitárias apresentadas foram desenvolvidas pelo publicitario Agnelo Pacheco e sua Agência.

concurso:

Por: Rogério Nogueira " SAMMY"

8 de abr. de 2012

“Pode o Brasil Frear o Irã?

O BLOG HARDWORLD APRESENTA A MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL NEW YORK TIMES ... CAN BRAZIL STOP IRAN?



O TEXTO ABAIXO FOI TRADUZIDO, INTERPRETADO , ORGANIZADO E PUBLICADO NO BLOG INDIGNAÇÃO & CIDADANIA...(http://www.indignacaoecidadania.com/2012/04/hipocrisia-nuclearagora-pedem-que-o.html)
quarta-feira, 4 de abril de 2012


A Hipocrisia Nuclear...Agora Pedem que o Brasil Desista de Seu Programa de Enriquecimento de Combustível Nuclear em Nome da Não Proliferação Nuclear

O New York Times divulgou ontem (03/04) um artigo intitulado Can Brazil stop Iran? ( Pode o Brasil Frear o Irã?), que pede a renúncia do Brasil, em nome da não proliferaçao nuclear, ao seu programa de enriquecimento de combustível nuclear.

Para o leitor do blog, o artigo do New York Times se encontra traduzido a seguir (os negritos são nossos, assim como algumas mudanças na redação - sem alterar o sentido - para tornar o texto melhor compreensível em português):

“Pode o Brasil Frear o Irã?
por Bernard Aronson



Publicado em: 03 abril de 2012



Washington

O provérbio usado é que o Brasil é a terra do futuro - e sempre será. Mas quando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff visitar a Casa Branca na próxima semana, ela virá como a líder de um país cujo futuro já chegou.

Com enormes novas descobertas de petróleo offshore e grandes investimentos estrangeiros em sua economia, crescendo duas vezes mais rápido que a América, superou a Grã-Bretanha para se tornar o sétimo maior economia do mundo. Como um membro do Grupo dos 20 e anfitrião da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Brasil é um líder global emergente.

Mas há uma área onde tem a oportunidade de liderar e não conseguiu: evitar a propagação de armas nucleares. O Brasil deve dar o passo corajoso de voluntariamente acabar com seu programa de enriquecimento de urânio e chamar outras nações, inclusive o Irã, a seguir seu exemplo.

O Brasil começou como uma força para a não-proliferação. Ele voluntariamente colocou suas instalações nucleares sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica em 1991 e depois se juntou ao Tratado de Não Proliferação Nuclear. Mas em 2004, o Brasil, que abriga a quinta maior reserva de urânio, também declarou que todos os Estados tinham o "direito inalienável" de enriquecer urânio para "fins pacíficos". Em seguida, construiu uma instalação de enriquecimento e discordou da AIEA por mais de um ano quanto a dar acesso aos inspetores às suas instalações nucleares em áreas mais sensíveis.

O Brasil diz que seu programa de enriquecimento é para fins pacíficos, e não há nenhuma razão para duvidar dela. O “tratado” permite que os que o assinaram possam produzir urânio enriquecido para alimentar reatores comerciais e de pesquisa, armazenar o combustível radioativo e reprocessar o combustível irradiado, enquanto todas as instalações nucleares ficam sujeitas a supervisão da AIEA.

Mas a falha maior é que as mesmas facilidades que permitem que se enriqueça urânio para fins pacíficos também permitem que se possa usá-las para enriquecer urânio a teores mais elevados visando a produção de armas nucleares. E do combustível, a partir do reprocessado pacífico, pode ser gerado ainda plutónio para uso em reatores ou para uso em bombas nucleares. Ao explorar esta "brecha do enriquecimento", a Coreia do Norte desenvolveu um programa secreto para o reprocessamento de combustível irradiado, se retirou do “tratado” e, logo depois, desenvolveu armas nucleares. O Irã está tentando fazer o mesmo.

Dos países que estão operando ou construindo unidades de geração elétrica via uso de energia nuclear ou reatores de pesquisa sob o tratado, mais de 40 também têm a capacidade de construir armas nucleares, explorando essa brecha. Se o Irã desenvolvesse essa capacidade, poderia, como o presidente Obama alertou, exercer pressão inexorável sobre a Arábia Saudita, Egito e Turquia para rapidamente buscarem armas nucleares próprias.

O Brasil detém uma posição única entre as nações em desenvolvimento para lidar com esse perigo de proliferação devido à sua defesa, e ao histórico nacionalista de enriquecimento. Se ele renunciar ao seu direito de enriquecer urânio em nome da paz internacional, fechar suas unidades de enriquecimento, abraçar uma antiga proposta das Nações Unidas para aceitar urânio enriquecido a partir da AIEA, que reprocessaria o combustível irradiado - essencialmente o acordo oferecido ao Irã - e chamar outros países que também assinaram o tratado a fazer o mesmo, isso iria transformar o debate nuclear.


A nova postura brasileira tiraria o principal argumento do Irã, de que os estados avançados possuidores de armas nucleares estão buscando uma forma de "apartheid nuclear", puxando para si o enriquecimento, "ponte" a qual as nações em desenvolvimento têm a oportunidade de cruzar. Também daria ao Irã um caminho, uma alternativa, para se juntar a outros países em desenvolvimento em um novo esforço multilateral e suspender o enriquecimento em vez de parecer ceder as sanções do Ocidente e às ameaças. Finalmente, se o Brasil e outras nações em desenvolvimento, desistirem do enriquecimento nuclear, seria possível fazer um novo esforço concentado internacional para fechar a brecha do enriquecimento de forma permanente, mediante alteração do Tratado de Não Proliferação.

Há obstáculos. Poderosos círculos comerciais e militares têm interesse em continuar o programa do Brasil de enriquecimento, e os nacionalistas brasileiros teriam que ser tranqüilizados. Assim, é vital que o Brasil seja percebido como agindo por conta própria ao invés de ceder à pressão de Washington.

Ainda assim, os Estados Unidos poderiam oferecer incentivos nos bastidores. Obama está estudando propostas para reduzir o arsenal totalmente operacional nuclear da América em 30 por cento ou até mais. Atualmente, o Brasil lidera um grupo de oito estados não-nucleares que estão pressionando as potências nucleares, incluindo os Estados Unidos, a ratificar os seus compromissos via tratados e se mover em direção ao desarmamento nuclear - e se houvesse um avanço nessa frente seria dado substancial crédito ao Brasil. O Congresso e a Casa Branca também poderiam rever a tarifa punitiva sobre o etanol do Brasil à base de cana, o que obriga os americanos ao uso de etanol de milho caro e que eleva o preço global de alimentos.

Renunciar a seus direitos ao enriquecimento iria, do dia para a noite, catapultar o Brasil a uma posição de liderança global sobre o desafio de segurança mais urgente da comunidade internacional. E a liderança do Brasil, inevitavelmente, modelaria o contexto para as discussões futuras sobre ser aceito como membro permanente em um Conselho de Segurança expandido - uma das suas ambições de longa data.

No momento em que o mundo está enfrentando a perspectiva de guerra com o Irã, Dilma tem a oportunidade de fazer uma abertura corajosa para ajudar a resolver a crise, ela deve aproveitá-la.
Bernard Aronson, um gerente de private equity, foi secretário de Estado adjunto para assuntos inter-americanos de 1989 a 1993."

Na opinião de nosso Blog o artigo do New York Times é vexatório. Ele inclui literalmente propostas vergonhosas de barganha econômica, como o citado fim das injustas barreiras comerciais ao etanol brasileiro, até a mais vergonhosa, ainda, barganha descarada em apoiar o pleito do Brasil a um assento permanente da ONU, uma antiga reinvidicação do Brasil, que encontra, justamente na oposição dos Estados Unidos, seu maior entrave.

E por que o Brasil deveria parar o seu avançado programa de enriquecimento nuclear para fins pacíficos? Nossa tecnologia é de ponta e auditada pela AIEA, que tem acesso às áreas aonde ela pode exercer plenamente o poder fiscalizador, de contabilizar a produção do combustível nuclear.

A proposta publicada no New York Times soa totalmente descabida. Ao contrário, o Brasil deve aprimorar, cada vez mais, a sua tecnologia de produção de combustível nuclear, incluindo futuramente o reprocessamento, condição maior para domínio de todo o ciclo de produção nuclear.
Nossa tecnologia nuclear embute um sofisticado conteúdo tecnológico gerador muito mais do que simplesmente enriquecer urânio para uso nas Usinas atuais de Angra e as projetadas para o futuro. Ela embute um programa de construção de uma família de submarinos nucleares para vigilância da nossa plataforma continental, a chamada Amazônia Azul, riquíssima em recursos estratégicos, o mais visível deles o gás e petróleo do pré e pós sal.

A nossa tecnologia nuclear traz todo um programa de produção de radioisótopos que o país ainda é dependente de importação, tanto para o uso em medicina como na agricultura. Aliás, nesse ponto, em breve teremos um moderníssimo reator para produção de radioisótopos para uso medicinal operando em São Paulo.

Além do mais, a pesquisa nuclear é estratégica sobre o aspecto dissuasório. Até por que, é amplamente sabido que o país detém conhecimento e tecnologia para produção de um artefato nuclear. Se não o fez, é por que isso não lhe traria qualquer vantagem no atual cenário. Ao contrário, nos colocaria no olho do furacão e acirraria uma corrida bélica nos mesmos níveis aqui ao lado, na Argentina e Chile.

Esse artigo Can Brasil Stop Iran? Interessa a quem? Interessa a quem quer que sempre nos coloquemos no cenário da economia global somente na posição de fornecedores de produtos agrícolas primários, de commodities de baixo valor agregado. É bom lembrar que no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias, em média, 1 kg de soja custa US$ 0.10 (dez centavos de dólar), 1 kg de automóvel custa US$ 10.00, isto é, 100 vezes mais, 1 kg de aparelho eletrônico custa US$ 100.00, 1 kg de avião custa US$ 1,000.00 (10 mil quilos de soja) e 1 kg de satélite custa US$ 50,000.00.

A proposta embutida no artigo do New York Times é hipócrita. A insegurança nuclear do mundo não está no fato do Irã construir ou não uma bomba nuclear e até poder lançá-la. A insegurança nuclear é gerada por mais de 23 mil artefatos nucleares e mísseis lançadores na mão de menos de dez países, que são Rússia, EUA, China, Reino Unido, França, Israel, Índia, Paquistão e Coréia do Norte (dados de 2009). Por que o New York Times em seu editorial não conclama esses países a desmantelarem completamente seus arsenais nucleares? Por que não se pede para esses países pararem a produção de combustível nuclear para fins bélicos, por que, por exemplo, não se pede ao consórcio URENCO para encerrar as atividades de reprocessamento (produção de plutônio)? Ao contrário, os investimentos nos próximos anos na modernização e letalidade dos arsenais nucleares desses países está a todo vapor. Isso vai gerar muitos bons e numerosos empregos. Aquecer as suas economias.

Fome na áfrica - Um flagelo da humanidade
A Folha on Line divulgou um estudo de Richard Norton Taylor do The Guardian mostrando quanto as potências nucleares planejam investir nos próximos anos para renovação / modernização do seu arsenal nuclear. Os números são estarrecedores e envolvem recursos de mais de US$ 800 bilhões. Como padrão de comparação, o orçamento destinado ao combate à fome pelas Nações Unidades neste exercício (2011) é de US$ 8,2 bilhões, isto é, aproximadamente 10 X menor que o montante em 10 anos – mínimo – que se pretende gastar na modernização do arsenal nuclear ao redor do mundo. É um verdadeiro disparate em um mundo aonde a fome campeia, aonde morrem centenas de milhares de pessoas, de crianças, a cada ano, especialmente nos países pobres da África, que nem sonham em entrar nessa discussão sobre a proliferação ou não nuclear. Que somente lutam pelo mais elementar dos direitos: O Direito à Vida.

A proposta do New York Times é pura doutrina de dominação. Os países nucleares, especialmente os principais, donos dos maiores arsenais nucleares, são hipócritas. Trata-se de um jogo baixo, com viés colonialista, que inclui Israel, que posa de ameaçado, mas que contabiliza em seu arsenal nuclear mais de 200 bombas atômicas e capacidade para lançá-los sobre seus vizinhos
 
WE DON´T NEED NO MORE TROUBLE ...