26 de jan. de 2011

ABGE (Asociação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental) COLOCA-SE A DISPOSIÇÃO PARA AJUDAR NOS TRABALHOS DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO...


Segue carta do Departamento de Recursos Minerais - Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro, a respeito da tragédia ocorrida na região serrana do Rio de janeiro e os trabalhos em desenvolvimento. Estou há 3 dias em Nova Friburgo, de onde escrevo esta carta. O DRM-RJ está fazendo um grande trabalho, cadastrando áreas afetadas e zonas que poderão sofrer com eventuais novos episódios de chuvas intensas. Os mapas expeditos de risco são enviados diariamente à Defesa Civil, e usados imediatamente para remover moradores, isolar áreas e liberar eventualmente locais como hospitais e prédios públicos.


A ABGE já se colocou à disposição para cadastrar e enviar voluntários para auxiliar os trabalhos, onde o DRM achar mais importante. A situação é trágica. Ocorreram corridas de blocos e de lama em dezenas de drenagens, formando pequenos barramentos constituídos por blocos de rocha, árvores e solo transportados. A água acumulou e rompeu estes diques, ganhando força e alagando diversos locais. Inúmeras moradias que ocupavam as margens dos rios foram atingidas. Em reunião com o vice-governador do RJ e sua equipe, propusemos a retirada em definitivo destas moradias que ocupam os fundos dos vales, que deverão ser transformados em parques lineares, florestados e com estruturas de lazer. Moradias populares seriam construídas aos milhares, em edifícios baixos, em terrenos seguros. O governo local concorda e deverá adotar esta linha. Frente à situação de completa destruição local e regional, é impressionante o que já foi limpo e recuperado. A vida retoma aos poucos. Porém a urbanização da região serrana terá que ser repensada. São evidentes os sinais de depósitos de tálus atuais e antigos e indícios evidentes de que corridas generalizadas já ocorreram nesta região em episódios pretéritos, denotando a fragilidade dos terrenos. Observa-se que a semelhança da morfologia das encostas, características do solo e condições climáticas ocorrem em diversas regiões serranas do país e, portanto, eventos desta natureza poderão se repetir. A ABGE vem alertando sobre estas questões há 40 anos. No nosso site temos mais de 600 trabalhos que envolvem cartas geotécnicas e de risco. Estamos prontos para prestar auxílio técnico e dispostos a colaborar nas ações que envolvem a tomada de decisão para enfrentar os desastres de maneira conjunta com o governo na esfera federal, estadual e municipal.

Fernando Kertzman

Presidente ABGE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL




Segue matéria veiculada no jornal Estadão de autoria do ex- presidente da ABGE, Geólogo Luiz F. Vaz:
A tragédia que se abateu sobre a Região Serrana do Rio de Janeiro foi violenta e destruidora, mas não é um caso isolado ou fortuito. Em março de 1967 fenômeno semelhante aconteceu próximo a Caraguatatuba, ceifando 120 vidas e deixando a água do mar suja até hoje. Pouco antes, em janeiro, fora a vez da Serra das Araras, ao longo da Via Dutra, e, apesar de ter ocorrido sobre áreas predominantemente rurais, levou 1.200 vidas.

Esses dois eventos destruidores ocuparam uma área elíptica, com cerca de 30 km de extensão máxima. Se tivessem como centro a Via Anchieta, teriam interrompido todas as ligações São Paulo-Santos, incluindo as linhas de transmissão, dutos e cabos. Felizmente, não houve outros de tal magnitude, mas desastres similares atingiram a região de Cubatão em 1985 e 1994. Em 2000, uma única corrida de lama manteve uma pista da Anchieta fechada por mais de 50 dias. Casos de proporções semelhantes ocorreram na região de Blumenau-Itajaí em 2008, na de Angra dos Reis em 2009 e, anteriormente, em Petrópolis, Rio de Janeiro e vários outros locais. Essa pequena lista mostra que os deslizamentos são fenômenos recorrentes, variando apenas a sua gravidade.
O mecanismo desses deslizamentos segue o mesmo padrão: alguns meses consecutivos de chuvas contínuas, não necessariamente fortes, seguidos por um período concentrado de precipitações muito fortes; os vazios da camada de solo ficam saturados pelas chuvas contínuas, reduzindo a resistência do solo; como a água da chuva forte não tem como se infiltrar, escorre pela superfície, transformando o solo em lama e carregando árvores e blocos de rocha. Esse processo é conhecido como corrida de lama, pela alta velocidade do deslizamento, que pode chegar a algumas dezenas de quilômetros por hora.

Estudos desenvolvidos pelos geólogos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) há mais de 20 anos, e mais recentemente pelo Instituto Geológico, ambos do governo paulista, conseguem identificar o volume de chuva acumulado que propicia a deflagração de escorregamentos, determinam as áreas de risco e elaboram sistemas de alerta. Trabalho semelhante desenvolvido pela prefeitura de Santos, ao tempo em que uma geóloga ocupava uma das secretarias da cidade, permitiu que tanto em Cubatão como em Santos eventos desse tipo fossem antecipados e medidas de prevenção, adotadas.
A falta de instrumentos legais, porém, dificulta a prevenção. Não há lei que obrigue o morador a desocupar seu imóvel, exceto em caso de risco iminente. Ora, definir risco iminente é difícil quando se lida com fenômenos naturais e, na prática, ninguém pode ser removido das chamadas áreas de risco sem o seu consentimento. Uma ação do Ministério Público, quando cabível, demanda de 10 a 20 anos para ser concluída. Nos casos de Cubatão e Santos, um trabalho de conscientização e treinamento da população e a utilização de monitores da própria comunidade permitiu a adoção de medidas de prevenção.
Apesar das lições anteriores, tanto de deslizamentos funestos como de iniciativas bem-sucedidas, nunca foi formulada nenhuma política ou diretriz sobre o assunto. Mesmo com a grande maioria dos processos de deslizamento diretamente associados às condições geológicas, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão federal encarregado de estudos geológicos e hidrológicos, nunca recebeu a missão (nem verbas) de desenvolver trabalhos de prevenção, exceto em alguns casos localizados.
Os serviços de defesa civil tampouco estão preparados para atender a situações de calamidade. Sua organização é predominantemente transitória, contam com recursos reduzidos e, principalmente, não dispõem de base legal para atuar e assumir o comando em caso de desastres naturais. O despreparo é geral, basta constatar que, na serra fluminense, o socorro só chegou vários dias depois e ainda hoje depende da ação de voluntários. Em pleno caos, o governo, numa medida demagógica, prometeu a liberação do FGTS. Dinheiro é sempre bem-vindo. Mas as pessoas ilhadas nas comunidades serranas do Rio precisavam de água, comida, energia, acesso, comunicação, limpeza e, depois, de dinheiro.

Após os violentos desastres naturais e também os induzidos pelo homem nos últimos anos, principalmente o vazamento de petróleo no Golfo do México, nota-se uma tendência a substituir a política estratégica de longo prazo das grandes potências, voltada para os conflitos armados entre nações e grupos, por políticas de prevenção contra os efeitos das mudanças climáticas. Depois que fomos assolados, na última década, por uma série de terremotos violentos, tsunamis destruidores e enchentes formidáveis, as atividades de defesa civil estão sendo consideradas o foco da ação dos governos nas próximas décadas.

Até hoje não há evidências suficientes para afirmar que a ação antrópica seja responsável pelo aumento da temperatura. A Terra sofre mudanças climáticas alternando períodos frios e quentes. Há cerca de 120 mil anos houve um período de frio intenso, com o gelo avançando até os trópicos, resultando num abaixamento do nível do mar da ordem de cem metros. Esse período, que durou alguns milhares de anos, extinguiu muitas espécies e, aparentemente, teria sido responsável por eliminar a maioria dos nossos ancestrais, reduzidos a um grupo muito pequeno, conforme indicam as variações do DNA.

Seja devido à nossa voracidade por energia ou aos caprichos da Terra, o fato insofismável é que nosso planeta está aquecendo. Esse processo levará à elevação do nível dos oceanos e, além das ameaças às cidades e aos países à beira-mar, terá influência sobre o clima. Enfrentar as mudanças climáticas radicais e sobreviver a elas está se tornando a principal preocupação dos planejadores, de tal sorte que este século será, provavelmente, considerado o século da defesa civil.

Vamos fazer a nossa parte, começando pela legislação e pela organização da área de prevenção de desastres naturais!

Luiz. F. Vaz
Professor do Institudo de Geociências da UNICAMP


23 de jan. de 2011

Concurso fotográfico homenageia a Cidade de São Paulo no seu 457º aniversário...


Para comemorar o 457º aniversário da Cidade de São Paulo o shopping Center 3 realizou o 3º Concurso Fotográfico – O Que Você Mais Gosta em São Paulo?


Mais de mil fotos foram inscritas no concurso , 40 fotografias foram selecionadas e ficarão  expostas no shopping no periodo do dia 21/01 a 29/01...
Durante a semana de aniversário de São Paulo ,faça uma visita a exposição é gratuita ...


As 40 imagens selecionadas no 3 º Concurso Fotográfico “O Que Você Mais Gosta Em São Paulo” foram:
1º – 062220 – Paulista – Alécio Cezar Batista de Oliveira
2º – 141404 – Horizonte Iluminado – Alfredo Francisco Nunes Ribeiro

3º– 140547 – Sé – Kênia Cristina Hernandes

062200 – Paraíso – Alécio Cezar Batista de Oliveira
062312 – Ciclovia II – Alécio Cezar Batista de Oliveira
071411 – Horizonte Paulista – Diógenes Muniz
090350 – On the run – Marcelo Lopes Staffa
092336 – Curiosos – Sueli Mozeika
100456 – Estação da Luz em Detalhes – Roselli Melussi de Oliveira
100628 – Museu do Ipiranga I – Guilherme Dinamarco
101910 – Majestoso Copan – Rita Barreto
110302 – Luz – Cleidimar Isabel de Oliveira
121154 – Num átimo – Sueli Aparecida de Almeida
121452 – Natureza Urbana – Helena Maciez Bertt

121844 – Nas Vertentes do Vale Encravam-se os Arranha Céus – Rogério Tadeu Ribeiro Nogueira

122332 – Um Dia de Verão – Lucia Akemi Sekilima
131524 – O Espelho – Abner Marchetto Merchan
131656 – Felicidade – Joilton Elias dos Santos
131917 – São Paulo à Noite – Lorna Lee Balestrery
132259 – O Desbravador – Vinícius Alvite Nava
141103 – Luzes da Cidade – João Mantovani
141322 – Abriga Sonhos – Patrícia Barcelos
141512 – São Paulo do Mundo – Marcelo Isidoro Alves
141605 – Entre Suas Vielas – Gina Muccillo Rezende
142118 – Estação Júlio Prestes – Daniel Rabello Jordão
150144 – São Paulo também tem Beisebol 3 – Lucineide Júdice Yizima
150210 – Torre na Avenida Paulista – Sueli Aparecida Pires Finoto
150757 – Luz (A Luz que Encanta São Paulo) – Felipe Augusto de Oliveira Souza
151243 – Mãe – Amanda Gaspar
151653 – Pacaembú – Renata Lamezi Santiago
151735 – O Centro do Universo – Vinicius de Oliveira Carvalho
151854 – O Que Move São Paulo – André Anízio da Silva
151857 – Borboleta no Topo – Marcos Antonio de Lima
151959 – MASP no Estilo – Fabiano F. Albertoni

152054 – Acima de Tudo – Rafael Benedito Oliveira
152303 – Formas, Cores e Sentidos – Hênio Marcus rosa de Souza
152317 – Árvores Iluminadas – Claudia Neves Lopes
152344 – Luzes a Periferia – Luciana Aparecida
152349 – Praia Paulistana – Rafael Benedito de Oliveira
181339 – São Paulo, Bairro da Liberdade, manifestações culturais orientais 4 – Lucineide Júdice Yizima


21 de jan. de 2011

A Radicalidade na Ética do Mínimo Impacto...

Aproveitando a temporada de Férias , nos do blog hardworld colocamos em campanha para uma reflexão o tema
"ètica do mínimo impacto"

Será que você esta se preocupando com o meio ambiente ou apenas esta se divertindo... Pense nisso!!!

"Ética de mínimo impacto".

Desde a década de 70 que nos Estados Unidos a NOLS - National Outdoor Leadership School vem divulgando um programa internacional denominado "Leave No Trace (LTN)" ou "No Dejes Rastros (NDR)" como têm se popularizado nos países de língua espanhola, e que no Brasil poderia ser chamado de "Não Deixe Marcas" , visando à reeducação das pessoas para uma prática de conservação de áreas naturais e cujas técnicas vêm sendo adotadas e divulgadas por todas as entidades que atuam na linha de frente quanto à proteção à ecologia e à natureza.

O modelo de mínimo impacto das atividades realizadas na natureza, além de imbuído de uma forte conscientização ecológica e social, leva o indivíduo a pensar naquele que o sucederá praticando as mesmas atividades lúdicas, estimulando-o a agir com segurança e preservar o meio-ambiente incólume para que outras pessoas possam usufruí-lo na mesma proporção, estabelecendo como valor principal toda uma ética comportamental objetivando evitar que sejam deixadas marcas muitas vezes irreparáveis como registros da presença humana no ambiente silvestre.

Basicamente as técnicas podem ser reduzidas a alguns enunciados fundamentais, simples, didáticos e de fácil memorização:

• "planejar e preparar antes de sair"

• "viaje e acampe em superfícies duráveis e resistentes"

• "lixo: tudo o que levar, traga de volta"

• "dejetos: disponha adequadamente tudo aquilo que não puder trazer de volta"

• "natureza: deixe no local tudo o que encontrar"

• "fogueiras: minimize seu uso e impacto"

Cada um destes postulados pode ser desdobrado em uma série de pequenas regras, as quais não são absolutas mas resumem, em sua essência, a ética e as técnicas de mínimo impacto recomendadas para cada situação e que devem ser atendidas sempre que possível:

a)"PLANEJAR E PREPARAR ANTES DE SAIR"

• Informe-se o melhor possível quanto ao lugar que pensa visitar: caminhos, acampamentos, previsão do tempo, restrições, etc.

• Defina as metas e objetivos da viagem e considere a condição física dos participantes.

• Leve equipamento adequado para as condições do terreno e do clima.

• Não leve lixo para a natureza. Deixe em casa as embalagens volumosas ou pesadas e coloque os seus alimentos em sacos ou potes plásticos que possam ser reutilizados. Evite levar latas ou vidro.

• Quando possível, viaje em grupos pequenos.

b)"VIAJE E ACAMPE EM SUPERFÍCIES DURÁVEIS E RESISTENTES"

• Acampe longe das fontes de água (60 metros = 70 passos).

• Evite os lugares onde o impacto no ambiente ainda está reduzido possibilitando a sua recuperação.

• Evite contaminar as fontes de água e nelas só introduza recipientes limpos.

• Não construa bancos nem mesas. Lembre-se que o melhor acampamento não se faz, se encontra.

• Utilize mapa e bússola para evitar deixar sinais de orientação em rochas ou plantas.

• Restrinja sempre que possível as atividades em lugares com vegetação.

Em áreas de muito uso e excessivamente atingidas:

• Se o movimento de pessoas é muito grande, concentre a circulação nas áreas já impactadas.

• Escolha lugares já designados para acampamento quando estes existirem.

• Procure permanecer e caminhar em fila indiana nas trilhas no caminho, evitando alargá-las além do necessário.

• Não corte caminho abrindo novas trilhas. Evite produzir maior erosão.

• Descanse fora do caminho em superfícies duráveis e resistentes como rochas, areia, grama, pasto seco, etc.

Em áreas virgens ou de pouco uso:

• Quando visitar lugares virgens procure dispersar o impacto.

• Quando viajar por áreas sem trilhas, caminhe por superfícies duráveis e resistentes.

• Acampe em superfícies duráveis e resistentes sempre que possível.

c)"LIXO: TUDO O QUE LEVAR, TRAGA DE VOLTA"

• Regresse com todo lixo que tenha produzido e, se possível, com aquele que encontrar. Não o enterre.

• Proteja sua comida e a fauna, empacotando adequadamente seus alimentos. Lembre-se que é sua comida não a dos animais, sendo prejudicial e perigoso habituá-los ao alimento dos humanos.

• Recolha toda a comida que cair no solo e também leve com você todas os restos.

d)"DEJETOS: DISPONHA ADEQUADAMENTE TUDO AQUILO QUE NÃO PUDER TRAZER DE VOLTA"

• Lave seus utensílios e faça o asseio pessoal afastado pelo menos 60 metros da fonte de água, utilizando o mínimo de sabão biodegradável. Espalhe no terreno a água suja.

• Enterre as fezes humanas depositando-as em um "buraco de gato": Faça uma cova de 30 cm de profundidade, no mínimo 60 metros distante das fontes de água, de trilhas e de acampamentos e, uma vez utilizado, cubra-o e disfarce-o no terreno.

• Se utilizar papel higiênico, traga-o de volta ou queime-o totalmente em um recipiente apropriado, evitando assim os incêndios.

• A urina produz odores e faz com que os animais raspem a terra para ingerir os sais.

e)"NATUREZA: DEIXE NO LOCAL TUDO O QUE ENCONTRAR"

• Trate a natureza com respeito, deixando onde encontrou flores, plantas, rochas, conchas, etc. Em pouco tempo elas se convertem em um estorvo em sua casa.

• Não toque em objetos de importância histórica ou arqueológica pois levá-los é um delito e prejudica irreparavelmente as investigações científicas do local.

• Permita que os animais exercitem suas atividades naturais sem alterá-las. Não os moleste e recorde que nós somos os visitantes.

• Escute o som da natureza, evite fazer ruídos e deleite-se com o silêncio.

f)"FOGUEIRAS: MINIMIZE SEU USO E IMPACTO"

• As fogueiras podem causar um grande impacto na natureza. Leve um pequeno fogareiro que possa ser utilizado em qualquer terreno e condição de clima.

• Se resolver fazer uma fogueira, considere as condições do ambiente, lenha suficiente, vento, etc.

• Recolha lenha caída de uma área ampla e de um diâmetro maior que a palma da mão; não corte galhos secos das árvores.

• Prefira um lugar onde já tenha havido uma fogueira anteriormente e não a acenda junto a rochas ou debaixo de saliências pois isto faz com que se produzam rachaduras e fiquem manchadas com fuligem.

• Uma vez terminada a fogueira, permita que se converta em cinzas, apague-a completamente, moa os carvões e disperse todo e qualquer resíduo.

• Limpe completamente o lugar da fogueira para que outros também o usem.

O convívio com impacto mínimo no ambiente natural depende muito mais de atitudes e de consciência individual do que de fiscalização, leis e regulamentos.

Uma vez que se conheça o básico, facilmente as técnicas de mínimo impacto podem ser adaptadas às condições das mais diversas, embora tal comportamento ético venha a exigir do indivíduo um esforço extra e uma conscientização ecológica, ambos voltados para um único objetivo: a conservação do ambiente natural de forma deixá-lo absolutamente preservado para aqueles que, durante gerações e gerações, vierem usufruí-lo depois de nós!

Divulgue você também as técnicas de mínimo impacto!

Referências bibliográficas para técnicas de mínimo impacto - Leave No Trace: HARMON, Will. Leave No Trace - Minimum Impact Outdoor Recreation. The Official Manual of American Hiking Society. Helena: Falcon Publishing Inc., 1997.


Aproveite para assistir o video RiverRoots (raizes no rio). veja que a radicalidade também é etica na questão do impacto ambiental.

19 de jan. de 2011

Na Visão da Senadora Marina Silva ,novo Código Florestal 'institucionaliza' risco de desastres como o do Rio


Para os críticos do projeto de lei que institui o novo Código Florestal, o texto que está para ser votado na Câmara amplia o risco de desastres com inundações e deslizamentos de terra, pois legalizaria a ocupação de áreas - como encostas e morros - que hoje estão protegidas pela legislação. A ocupação irregular desses locais voltou a ser discutida após a recente tragédia no estado do Rio de Janeiro, onde mais de 700 pessoas morreram nos municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.

- [A aprovação do projeto] significa a institucionalização do risco - declarou a senadora Marina Silva (PV-AC).



O novo código proposto tem foco no meio rural e nas florestas, mas a senadora argumenta que, "ao permitir a regularização de áreas de risco, as mudanças previstas vão afetar as cidades, apesar de o relator da matéria [o deputado federal Aldo Rebelo] negar isso". No caso dos morros, a restrição atual à construção de habitações visa preservar sua vegetação e, dessa forma, evitar deslizamentos de terra.

Além disso, Marina alerta para a coincidência, que teria sido apontada por especialistas, entre as áreas em que os desastres vêm ocorrendo e as áreas protegidas pelo Código Florestal vigente. Ela reconhece que muitas dessas áreas já estão ocupadas - ainda que irregularmente -, mas ressalta que "existe hoje um impedimento legal que, se for retirado, obviamente aumentará os riscos de tragédias".

- Nesse contexto, temos de entender que a natureza não vai se adaptar a nós. Nós é que temos de nos adaptar a ela - afirmou a senadora.

Marina também disse que "é necessário fazer não apenas o levantamento dos danos que podemos provocar à natureza, mas também mensurar os danos que a natureza pode nos causar".

Polarização

Polêmica, a proposta que institui o novo Código Florestal acirrou as disputas entre ruralistas e ambientalistas. No Senado, a iniciativa é defendida por parlamentares como Kátia Abreu (DEM-TO), que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Já Marina Silva, que foi ministra do Meio Ambiente, está entre os principais críticos do novo código.

Esse projeto de lei tramita na Câmara sob a forma do PL 1.876/99. Após ser votado naquela Casa, será então enviado ao Senado.

Apesar de se opor ao texto do novo código da forma como está, Marina não é contra toda e qualquer mudança. Segundo ela, o Código Florestal precisa ser atualizado "para se integrar às conquistas da Constituição de 1988, na qual o artigo 225 trouxe uma série de ganhos". De acordo com a senadora, a atualização é necessária, por exemplo, porque hoje é possível a exploração sustentável de determinadas áreas, inclusive de florestas, desde que se respeite a legislação sobre o assunto.

- Mas o projeto que tramita no Congresso não tem esse objetivo. Ao contrário: pretende negar as conquistas da Constituição para destruir as florestas ou relativizar a sua proteção - reiterou ela.

Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Assuntos Relacionados: Agricultura, Congresso, Cultura, Internet, Meio Ambiente, Municípios, Pecuária

17 de jan. de 2011

Pressão para liberação de licença ambiental derruba Presidente do IBAMA

O Presidente do IBAMA se demitiu devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.


A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:
Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:


Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:


Vídeo sobre impacto de Belo Monte:

 



Uma discussão para nos iluminar:



Questão de tempo:



Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":



12 de jan. de 2011

Nos Embalos da Cultura Tiki a Desing ISABELA CASALINO faz moda!!!



A cultura TiKi começou em 1934 nos Estados Unidos com a abertura de Dom beachcomber , um bar e restaurante temático com estilo Polinésio. Seu dono (Erneste Raymond)um americano que viajara por todo o sul do pacifico ,decidiu propagar seu negocio transformando o estilo de seu restaurante em uma cadeia nacional de restaurantes.

Quando os soldados americanos voltaram para casa a partir da Segunda Guerra Mundial , trouxeram consigo as histórias e lembranças do sul do Pacífico.

James Michener 1948 ganhou o Prêmio Pulitzer por sua coleção de contos, Tales of the South Pacific , que por sua vez, foi a base para o Sul Pacífico , o musical 1949 por Rodgers e Hammerstein , também ganhador do Prêmio Pulitzer.

Além dos veteranos da Segunda Guerra Mundial, vários outros fatores contribuíram para a explosão americana do século em pleno territorio americano a cultura polinésia ou Cultura Pop Tiki foi introduzida. Pós-guerra, a América viu a ascensão da classe média como uma força econômica. Isso, combinado com o aumento da disponibilidade de sempre de viajar, principalmente recém-criado curso de ar para o Havaí, ajudou a impulsionar a nação, o interesse em todas as coisas tropical. soberania havaiana foi um importante fator que mais impulsionou a popularidade do estilo de vida tropical, e os americanos se apaixonaram por sua romantizada versão de uma cultura exótica.

Apaixonada por esta cultura a Desing Isabela Casalino administra a ALOHA CAFE SURF , uma marca de roupas e loja no melhor estilo fusion TIKI , ROCKABILLY  anos 40/50.
 
Isabela Casalino

Aloha Café Surf é uma loja especializada em camisas e objetos de decoração, inspirados na cultura Tiki e Havaiana e na cultura dos anos 50 e Rockabilly.Nossos Produtos são exclusivos ,feitos manualmente e em pequenas quantidades. Nosso maior objetivo é divulgar a cultura Tiki conhecida como Polynesian Pop,trabalhamos com tecidos importados do Hawaii.


Vale a pena conhecer os produtos exclusivos e da Aloha Cafe Surf 

Mahalo

7 de jan. de 2011

ONG S.O.S PRAIAS BRASIL - Aporta em UBATUBA durante o Final de Ano

A ONG S.O.S PRAIAS BRASIL
Organização não governamental sem fins lucrativos que se dedica a conscientização e educação ambiental da população brasileira quanto aos problemas relativos a preservação dos oceanos, praias e meio ambiente costeiro brasileiro ,aportou neste final de ano em Ubatuba.


Com um motor home envelopado com um visual de praia paradiziaco , membros da Ong executarão ações de educação ambiental nas praias de Ubatuba.


Marcelo e Helô no comando das ações das S.O.S PRAIAS BRASIL
lixeiras para reciclagem de lixo foram colocadas pela Ong nas praias onde as ações de educação ambiental foram feitas.
Praia Vermelha do Norte, paraiso do surf e da descontração, ameçada pelo lixo gerado nas baladas noturnas.
Bitucas de cigarro, latinhas de cerevja e refrigerante, garrafas de vinho e muitos outros residuos dentre eles plasticos, foram retirados das areias da praia pelo pessoal da SOS Praias Brasil.
Mais informações sobre as ações da SOS Praias Brasil acessem: http://www.sospraiasbrasil.org.br/