27 de fev. de 2012

BLUE FLAG, no Estado de São Paulo apenas a Praia do TOMBO é Certificada.


A Praia do Tombo no Guarujá é motivo de orgulho para seus frequentadores.A Praia foi condecorada com a "Blue Flag", a bandeira azul concedida pela organização não governamental dinamarquesa Foundation for Environmental Education ás praias consideradas top em quesitos socioambientais.

Mais de 3.200 praias do mundo possuem a certificação. No Brasil, porém, Guarujá se une apenas a Jurerê Internacional, em Santa Catarina, que conseguiu o feito no ano passado.

Foram quatro anos de discussões e adaptações para a praia queridinha dos surfistas, que tem 800 metros de extensão, enfim conseguir a certificação. "Tivemos que cumprir 32 itens, mas o ponto de partida do Bandeira Azul é a qualidade do mar, o que a do Tombo já possuía", conta o secretário municipal de Meio Ambiente, Elio Lopes.


Os critérios para balneabilidade, segundo ele, são mais rígidos do que os da agência ambiental de São Paulo, a CETESB. Para a obtenção do certificado, foram detectadas as ligações clandestinas e eliminado todo e qualquer esgoto da rede pluvial que desemboca na praia. Além disso, a água passou a ser submetida a análises duas vezes por dia.

O cumprimento dos índices de balneabilidade e de outras exigências do programa é vistoriado sem que a cidade seja avisada pela ONG Instituto Ambiental Ratones (IAR), de Santa Catarina, que coordena o Bandeira Azul no Brasil. As praias com Bandeira Azul precisam renovar a certificação anualmente. "Conseguir a Bandeira Azul é dificílimo, mas mantê-la é mais ainda. A parte da educação é a mais importante", afirma o secretário.


Para isso, foi criado o Núcleo de Educação Ambiental, que funciona em um pequeno prédio no calçadão da orla. "Na semana passada, tivemos cursos para os ambulantes da praia sobre como manusear os alimentos com higiene", conta Eloíza Prado, coordenadora do núcleo. O local também concentra algumas exigências da certificação: é lá que ficam os reagentes e relatórios das análises da água, os banheiros (incluindo o de deficientes), o bebedouro, o centro de informações turísticas, a câmera de monitoramento para a segurança e lixeiras para coleta seletiva de materiais recicláveis e óleo.

De acordo com Lopes, a adaptação da Praia do Tombo não custou muito aos cofres públicos. "Não tem como calcularmos exatamente quanto foi gasto, pois foram verbas de diferentes secretarias, mas foi pouco. Fizemos parcerias e usamos a criatividade", diz ele, citando o mastro da bandeira recuperado da sucata e o acordo com quiosques da orla para que seus chuveiros pudessem ser usados por todos.


O QUE ELES PEDEM

Existência de recipientes para lixo em bom estado e de instalações sanitárias e chuveiros em número suficiente

Normas relativas a cães e outros animais domésticos na praia devem ser obrigatórias

Meios de transporte sustentáveis devem ser estimulados na área da praia

Dispor de número adequado de salva-vidas

Estar equipada para receber pessoas com necessidades especiais

Policiamento na área da praia
Organizada por Rogério Tadeu R. Nogueira
Fonte : O Estadão



16 de fev. de 2012

A experiência na Ilha das Peças


A experiência na Ilha das Peças



A Ilha das Peças pertence ao Município de Guaraqueçaba da Comarca de Antonina/PR. Atualmente, conforme relato dos moradores, a Ilha das Peças possui entre 300 a 350 habitantes, os quais têm sua origem e ascendência relacionada à história que envolve essa Ilha. Guaraqueçaba faz parte do Complexo Estuarino-Lagunar Iguape-Paranaguá, o qual é composto por cinco municípios: Iguape, Cananéia, Guaraqueçaba, Antonina e Paranaguá. Entretanto, é em Guaraqueçaba que existe a maior concentração de Unidades de Conservação da Floresta Atlântica, sendo considerado o maior e mais diverso complexo de áreas naturais protegidas do litoral brasileiro. Vila das Peças é denominação atribuída pela comunidade que reside na Ilha das Peças e conforme relato de moradores, esta, atualmente, envolve todos os moradores da Ilha. Já houve outras comunidades como Guarituba e Ponta do Indaiaeiro que foram se integrando a Ilha das Peças.



A Ilha das Peças tem influências indígenas, dos índios Carijós que residiam no litoral paranaense, como também do comércio de escravos que, conforme relato dos moradores, com a proibição do comércio de escravos da África para o Brasil, clandestinamente, essa negociação ocorria na região da Baía de Guaraqueçaba, em razão dos navios não poderem chegar a Paranaguá com as “peças” a mostra. Peças era o nome que se dava aos escravos, ficando assim bem caracterizada a influência do comércio de escravos na Ilha das Peças.

Dizem alguns moradores da Ilha das Peças, que a região era um local para tratar os negros que chegavam doentes em navios europeus para, posteriormente e clandestinamente, serem vendidos em Paranaguá. Com os constantes ataques aos navios negreiros clandestinos, a população que trabalhava no comércio de escravo acabou fixando-se na Ilha. A comunidade local da Ilha se considera uma comunidade caiçara e segundo a história contata pelos mais antigos, essa comunidade é fruto dos colonizadores portugueses, indígenas e negros. A economia da comunidade da Ilha das Peças está relacionada principalmente a pesca, mas também estão presentes a agricultura, a caça de subsistência, o turismo, o artesanato e o extrativismo vegetal e do mangue.

Com relação à história local, ora descrita, cabe ressaltar que a única bibliografia encontrada, especificamente, da Ilha das Peças, é oriunda de um material elaborado pelo projeto Cultimar da Universidade Federal do Paraná, cuja organização e mapas é de responsabilidade de um morador da Ilha das Peças, Renato Pereira de Siqueira, que por meio de suas pesquisas realizadas de forma auto-didata, conseguiu organizar, em parceria com a comunidade, a história da região.

A comunidade da Ilha da Peças

Os principais problemas levantados foram:

1) A energia elétrica ainda não abrange toda a comunidade;

2) O elevado valor dos impostos concernentes a taxa de ocupação – muitos moradores com dívida ativa;

3) Proibição aos descendentes da comunidade local de construir casas, em razão da legislação ambiental;

4) Exclusão de alguns moradores nos programas sociais como bolsa família e auxílio ao portador de necessidades especiais;



5) Dificuldade econômica no período do defeso;
6) Dificuldades em obter informação acerca da ação que a comunidade moveu contra a Petrobras em razão do derramamento de óleo na região, que prejudicou as atividades econômicas da comunidade;
7) Alguns moradores não possuem documento de identidade, nem RG;
8) Dificuldade com os turistas no manejo do lixo;


9) Conflitos locais pela dificuldade de comunicação entre órgãos ambientais desconhecimento da lei ambiental.

Entrevistas com a comunidade local e turistas

Gestão do Lixo:
A Ilha das Peças sofre grande impacto ambiental em conseqüência do lixo produzido pelos autóctones e pelos turistas. A ilha não recebe turismo de massa, o que, em parte, lhe é favorável, pois se esse tipo de turismo ocorresse, o problema do lixo seria de maior gravidade. O Governo do Estado do Paraná afirma ter um programa regular de coleta de lixo semanal nas ilhas pertencentes ao estado, informação essa que não foi confirmada pela população local. A comunidade informou que, às vezes, a cada três meses, aparece o barco do lixo, mas não sabem que tipo de lixo é removido da ilha, já que não se encontra corretamente acondicionado, nem qual a sua destinação.
O governo não pode ser negligente na sua responsabilidade quanto à sustentabilidade ambiental da ilha. O lixo deixado por tanto tempo na ilha pode trazer doenças além de inúmeros outros resultados negativos para a população, para o meio ambiente e para o desenvolvimento do turismo na área.

O governo, portanto, não pode escapar à responsabilidade de proteger os recursos naturais, pois essa proteção faz parte de seu papel. Entretanto, devemos considerar a responsabilidade da iniciativa privada e das instituições de ensino, na medida em que devem interagir de forma consciente, buscando alternativas tecnológicas, através de investimentos e pesquisas, com o objetivo de desenvolver soluções que minimizam os impactos causados pela produção do lixo. Uma solução viável e simples para o destino dos resíduos - apropriada para uma comunidade de poucos habitantes - seria a utilização da compostagem, uma vez que de 50 a 60% do lixo produzido é constituído de matéria orgânica e poderia se tornar uma solução barata e extremamente eficaz para a redução do volume de lixo gerado, além da reciclagem de materiais, programas de educação ambiental. Essas são ações de baixo custo que favorecem a diminuição dos impactos ambientais, além de proporcionar economia de energia e abrir a possibilidade de geração de empregos com negócios economicamente viáveis derivados da reciclagem.

Outra alternativa seria determinar algumas ações junto aos turistas e aos autóctones, tais como:

• A Ilha deveria ter um centro de visitantes onde os turistas receberiam informações sobre a fragilidade do sistema.

• O turista será encarregado de levar consigo o lixo que produziu durante a sua estadia na ilha.

• Utilização de produtos “feitos em casa” nas pousadas.

• Programas de reciclagem realizado com a comunidade e os turistas, uma forma de educação ambiental.

• Artesanato feito de lixo reciclado que poderia servir de fonte de renda para os autóctones.



O certo é que providências precisam ser tomadas. De que adianta transformarmos um paraíso em Sítio

do Patrimônio Natural da Humanidade se não conseguimos, sequer, resolver o problema do lixo

gerado nesse mesmo paraíso.


Doenças transmissíveis pelo lixo.

Transmissores Modo de Transmissão Doenças/Sintomas

Rato

Mordida, pulga e urina Tifo, Peste e Leptospirose

Mosca Doméstica e Varejeira Contaminação dos alimentos através das patas e do corpo Febre tifóide, Verminose, Gastroenterite

Barata e Formiga Contaminação dos alimentos através das fezes, patas e do corpo Febre tifóide, Giardíase e outras doenças gastrointestinais

Mosquito Picada da fêmea

Dengue, Malária e Febre amarela

Escorpião Picada Causa muita dor em crianças e idosos e pode causar alterações respiratórias, cardíacas, coma e morte.



Classificação do lixo

Classe I

(Perigosos) Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, caracterizando-se

por possuir uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade.



Classe II

(Não Inertes) Podem ter propriedades como: combustibilidade, biodegradabilidade em solubilidade, porém não se enquadram como resíduo Classe I ou III.

Classe III

(Inertes) Não tem constituinte algum solubilizado em concentração superior ao padrão de potabilidade de águas.


Cronograma da Pesquisa:

03/01/2012

Entrevistados nativos, turistas com nível superior e crianças.

Por Monique Serrano – Ambientalista.
organizado por: RTRN

10 de fev. de 2012

Brasileiro Ganha o Prêmio Heroi da Floresta...

HEROIS DA FLORESTA

2011 foi determinado como o ano Internacional das Florestas – A ação ofereceu uma oportunidade única de fomentar a consciência pública para os problemas que afetam grande parte das florestas do mundo e as pessoas que delas dependem.

O ativista brasileiro Paulo Adario, defensor do meio ambiente, está entre os cinco ganhadores do Prêmio Herois da Floresta, entregue hoje (09/02) pelas Nações Unidas, em Nova York. A cerimônia, que será transmitida ao vivo pela internet a partir das 13 horas (horário de Brasília), também fará homenagem póstuma ao casal de extrativistas José Claudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo.

A condecoração é um reconhecimento a pessoas de todo o mundo que contribuíram de forma relevante para proteger as florestas e as comunidades que nelas vivem. A celebração marca o encerramento do Ano Internacional das Florestas.

Apesar das ameaças de morte e do conflito de interesses de diversos grupos, Adario tem se dedicado à proteção da Amazônia brasileira e de suas comunidades. O ativista que se destaca entre 90 indicações de 40 países, foi escolhido como o representante da América Latina.

Os outros quatro vencedores regionais são: Paul Nzegha Mzeka (Camarões) para a África; Shigeatsu Hatakeyama (Japão) para a Ásia; Anatoly Lebedev (Rússia) para a Europa; além de Rhiannon Tomtishen e Madison Vorva (Estados Unidos) para a América do Norte.

O júri decidiu ainda fazer uma homenagem aos extrativistas tragicamente assassinados ano passado no Pará ao tentarem defender a floresta amazônica.

Os Herois da Floresta compartilham coragem, paixão e perseverança que servem de inspiração para qualquer pessoa que queira fazer diferença pelas florestas.

Desde seu lançamento em fevereiro de 2011, a observância global do Ano Internacional da Floresta tem sido dedicada para aumentar a consciência pública sobre o papel vital das pessoas no gestão sustentável e ações de catalisadores no desenvolvimento e conservação de todos os tipos de florestas.
fonte: Onu Brasil



16 de jan. de 2012

O CHUVA!!! TÁ TUDO ERRADO O PLANO É FURADO...

O VERÃO CHEGOU E COM ELE MUITAS INCERTESAS SURGEM PARA AS PESSOAS QUE VIVEM EM ÁREAS DE RISCO.

enviado pelo GRUTA(Grupo Universitário de Técnologos Ambientais) aproveitamos a deixa e publicamos na integra o texto de uma das maiores autoridades no assunto gestão de riscos naturais.
O geólogo Álvaro Rodrigues



solo encharcado risco eminente

NÃO É COM OBRAS E COM ALERTAS PLUVIOMÉTRICOS QUE AS TRAGÉDIAS DAS ÁREAS DE RISCO DEVEM SER ENFRENTADAS

Duas situações demonstram o gravíssimo e temerário erro que a administração pública brasileira está cometendo na definição de seus focos estratégicos para a gestão dos trágicos problemas associados a deslizamentos e enchentes urbanas no país. A insistência nesse erro resultará na continuidade da exposição de milhares de brasileiros aos recorrentes e letais acidentes que a cada ano registram-se em escala crescente em centenas de municípios do país.
A primeira situação diz respeito à atenção prioritária que vem sendo dedicada aos sistemas de alertas pluviométricos. Essa atenção prioritária se expressa, por exemplo, nas expectativas depositadas na criação do CEMADEN - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais pelo MCT e na disponibilização de grandes recursos para sua instalação, recrutamento de pessoal, aquisição de equipamentos e operação. Os sistemas de alerta pluviométrico fazem parte de uma lógica de Defesa Civil e só se prestam em um quadro de ações emergenciais de curto prazo.  Porém, ao fazer desses sistemas seu foco privilegiado de ação e busca de resultados, o governo está na prática adotando uma cruel estratégia de convivência com o risco, de aceitação e administração do risco, uma temerária acomodação frente ao que seria essencial e possível do ponto de vista corretivo e preventivo, qual seja eliminar o risco.
A segunda situação que demonstra a inconseqüência das ações de governo transparece na cultura pública generalizada (e esperta) de que os riscos serão eliminados e os danos serão compensados com a implantação de um sem número de obras de contenção geotécnica e de recuperação de infraestrutura. E aí, ninguém sabe com que critérios e com que magias financeiras, agentes públicos elaboram orçamentos de “reconstrução” envolvendo milhões e bilhões de reais em um ostensivo botim proporcionado pelas desgraças sofridas pela população e pelas conveniências contratuais da providencial decretação de estados de calamidade pública. Uma simplória avaliação de custo/benefício mostrará sempre que obras de contenção são vocacionadas apenas para áreas de baixo e médio risco geológico natural.
Os homens de governo que têm cuidado dessa matéria não estão demonstrando competência para perceber que os desastres geotécnicos brasileiros são totalmente diversos dos desastres naturais de países que são obrigados a conviver com fenômenos que independem totalmente da vontade e da ação humana, como os terremotos, os vulcanismos, os furacões e os tsunamis. Os nossos desastres são todos associados a erros cometidos pelo próprio homem na ocupação de áreas geologicamente ou totalmente inadequadas para tanto, ou áreas que, por suas características, exigiriam no mínimo técnicas construtivas para elas especificamente apropriadas. Ou seja, nossos desastres são totalmente evitáveis caso se tome a sábia decisão de não provocá-los.
No âmbito dessa correta abordagem, o foco emergencial e corretivo deveria estar na remoção e reassentamento dos moradores das áreas de alto e muito alto risco geológico natural e na consolidação geotécnica das áreas de baixo e médio risco natural e o foco preventivo na rígida regulação técnica das expansões urbanas para que radicalmente não sejam permitidas (e muito menos incentivadas) novas ocupações impróprias de áreas geologicamente sensíveis.

TEXTO:Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.com.br)
·            Ex-Diretor de Planejamento e Gestão do IPT e Ex-Diretor da Divisão de Geologia 
·            Autor dos livros “Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática”, “A Grande           Barreira           da Serra do Mar”, “Cubatão” e “Diálogos Geológicos”
·            Consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente

FOTOS: ROGÉRIO NOGUEIRA¨SAMMY¨

10 de dez. de 2011

Feminismo inteligente!!!


O FEMEN (em ucraniano: Фемен) é um grupo ucraniano de protesto, fundado em 2008 com base na cidade de Kiev. A organização tornou-se notória por protestar sempre de topless abrangendo temas contra como o turismo sexual, o sexismo e outros males sociais.


A missão da "FEMEN" Movimento é criar as condições mais favoráveis para as mulheres jovens a juntar-se em um grupo social com a idéia geral do apoio mútuo e responsabilidade social, ajudando a revelar os talentos de cada membro do Movimento.


O FEMEN demonstra que os movimentos civis podem influenciar a opinião pública e pressionar os interesses de um grupo-alvo.

A intenção do grupo é se tornar o maior e mais influente do movimento feminista na Europa.
Why not the Brazilian woman can do this ???





7 de dez. de 2011

Senado aprovou ontem à noite, por 59 votos a favor e 7 contra, o texto da reforma do Código Florestal.


Não podemos ser hipócritas a ponto de pensar que não impactaremos mais o meio ambiente se o código Florestal for levado ao extremo.Também não devemos ser inocentes e achar que para manter 7 bilhões de habitantes no mundo não seja necessario realizar atividades que causem impactos ambientais....
Oque falta aqui é um bom senso de ambas as partes, dos politicos que estão votando o codigo... O lob dos ruralistas é muito forte... dinheiro facil para campanha...
Pensem!!! Quem é o vilão de toda esta historia??? Na minha opinião é o Povo que, anda por ai fazendo filho que nem praga, que pensa só no consumo desenfreado e que perdeu de vez a noção do que é justo e honesto e do que é certo e é errado...
Jeitinho Brasileiro.. (QUE VERGONHA)...

Após uma intensa negociação de última hora, o Senado aprovou ontem à noite, por 59 votos a favor e 7 contra, o texto da reforma do Código Florestal. O texto, dos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC), volta agora para a Câmara dos Deputados. A versão aprovada, porém, não agradou integralmente nem ambientalistas nem ruralistas. O acordo, que prevê a recuperação de parte das áreas desmatadas, foi negociado com o aval do governo.

A proposta aprovada ontem é um meio termo entre o que os dois blocos defendiam. Ela surgiu após pressão do forte lobby de produtores de camarão - que garantiu a expansão da atividade em parte dos manguezais, na principal concessão feita em troca da aprovação da reforma do código (mais informações nesta página).
Pelo texto aprovado, dos cerca de 900 mil km2 de vegetação nativa desmatada em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal, uma terça parte poderá ser recuperada ou compensada, de acordo com as novas regras em discussão.
O relator Jorge Viana (PT-AC) estima que o novo código exigirá a recuperação de cerca de 20 mil km2 de vegetação nativa por ano, nos próximos 20 anos. Os números não são precisos, porque dependem de informações do futuro Cadastro Ambiental Rural, que todos os produtores rurais ficarão obrigados a preencher no prazo de um ano, prorrogável por mais 12 meses.
Pelo texto, ficam mantidas para o futuro as atuais regras de proteção da vegetação nativa num porcentual de 20% a 80% das propriedades privadas do País, dependendo do bioma. Também são mantidas para o futuro as regras de proteção das APPs, de 30 metros a 500 metros às margens de rios, dependendo da largura.
Recuperação. Foi aprovado ainda que pequenos produtores, com imóveis até 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo do município) terão condições especiais de recuperação da área desmatada, a começar pela dispensa de recomposição da reserva legal. Nas APPs, os pequenos terão de recompor de 15 metros a 100 metros às margens de rios. A estimativa é de que o benefício alcançará 88% dos estabelecimentos rurais do País ou cerca de 4,5 milhões de imóveis, que ocupam pouco mais da quarta parte da área ocupada pela agricultura ou pecuária.


 
Imóveis desmatados até 2008 poderão regularizar a ocupação mediante regras que serão definidas pela União e detalhadas pelos Estados a partir de um ano após a aprovação da reforma do Código Florestal.
Novos desmatamentos ficam autorizados pelo texto aprovado, mediante licença e somente no limite da reserva legal das propriedades e em Áreas de Preservação Permanentes, desde que por utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental.
Ambientalistas ainda buscaram, sem sucesso, apoio para uma emenda que declarasse moratória a novos desmatamentos no bioma Amazônia no período de dez anos. Na Câmara, a proposta de moratória por cinco anos foi abandonada pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) durante a negociação.
A reforma do Código voltará ao plenário da Câmara na semana que vem para concluir um debate que se arrasta há 13 anos.

fonte ; O ESTADÃO

4 de dez. de 2011

Nossos sonhos não cabem em suas urnas!!!

Nos últimos dois meses tenho percebido a manifestação de alguns movimentos de jovens pela cidade de São Paulo. Talvez seja por morar próximo a Avenida Paulista e ao centro da cidade, locais considerados como grandes palcos. Palcos este de manifestações que afloraram e como conseqüências geraram mudanças.

Ontem encontrei com um grupo O ACAMPA SAMPA/OCUPA SAMPA e fui tentar entender qual é a deles!!!

Acredito que as contestações e indignações deles sejam as mesmas de toda uma sociedade que encantada pela palavra democracia, não levou em conta que democracia não deve significar sinônimo de Zona, Corrupção e falência do Estado.


O Estado tem como Obrigação, direito e ordem...

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)


Um pouco sobre o movimento 15 O SP ( 15 de outubro, Ocupa Sampa)

Manifesto 1

Novos ventos sopram no mundo. A força das idéias e da organização dos povos recoloca esperanças diante da melancólica ordem imposta pelos poderosos. Uma sociedade pautada pelas regras infinitas do mercado é uma sociedade sem futuro.

O povo que se levanta em todos os continentes é rebelde por muitas causas. O autoritarismo das péssimas condições de vida somado à prisão de ser governado por regimes pseudo-representativos é o que dá o tom deste novo grito.

O atual sistema econômico, desesperado diante de sua própria crise, arranca mais e mais direitos sociais justamente de quem vive do trabalho. As elites do globo tentam transformar sua falência em mais exploração do povo.

Os regimes políticos, por sua vez, demonstram esgotamento e incapacidade total de refletir às vontades das maiorias. Hoje em dia, quem paga manda. E é assim em todas as partes, sejam elas comandadas pelas ditaduras com cara de democracia ou as democracias com corpo de ditadura.

Nas ruas e praças a população vem corrigir os desavisados: a história não acabou. Não queremos mais ser “sem-direitos”. Queremos muito. E vamos atrás desse mundo novo pois somos indignad@s. Mas não só. Somos também irredutíveis. Insaciáveis.

No Brasil
A desigualdade social é a principal marca deste país, desde que ele existe como tal. Entra governo e sai governo e essa estrutura permanece a mesma. Tudo aquilo que foi conquistado com muito sangue e suor, se desmancha com algumas canetadas nos gabinetes, negociatas nos parlamentos e com repressão nas ruas.

Os governos federal, estaduais e municipais implementam uma política de desenvolvimento com grandes projetos e megaeventos que reforçam a lógica do lucro em detrimento da qualidade de vida da população e da preservação do meio ambiente.
Quem somos

Somos muitos e diferentes. E a partir da nossa diversidade nos unificamos em torno do 15 de outubro. A juventude do mundo inteiro irá se manifestar neste dia, com suas pautas locais e seus sonhos globais. Os povos em luta no Oriente Médio, Inglaterra, Grécia, Espanha e Chile se unificam neste dia.

Os participantes dessa manifestação fizeram parte de tantas outras. São integrantes de movimentos sociais e organizações sociais, estudantes, militantes. Temos como princípio a auto-organização e o auto-financiamento. Não aceitamos dinheiro de nenhuma empresa ou entidade que vise o lucro, seja ela qual for. O movimento tem autonomia diante do Estado, das empresas e de qualquer partido, mas respeita a participação destes.

Venha participar! É hora de mostrar sua indignação com o sistema capitalista. A união de tod@s @s indgnad@s mostrará que o povo quer transformações profundas na sociedade. Queremos construir uma democracia direta e participativa. Traga sua bandeira, sua vontade e sua voz!

Veja nossas bandeiras:

Mais informações em http://15osp.org



Como Gestor Ambiental não poderia deixar de relatar as ações de um movimento social, pois  a característica principal de um profissional da área de gestão ambiental é sempre estar focado na visão sistêmica, visão esta onde o meio físico, o meio biótico  e o meio sócio econômico  são determinantes para a elaboração de um plano de recuperação ou mitigação. Chegou a hora de recuperarmos o nosso país... MOVA-SE JÀ


semeie estas sementes...


  Rogério Nogueira "Sammy"
Tec. Gestão Ambiental