Belo Monte, anúncio de uma Guerra
Ocorre no Auditório Ibirapuera a primeira exibição do documentário Belo Monte, Anúncio de uma Guerra – maior caso de financiamento coletivo do Brasil, que narra conflitos relacionados à construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, Pará.
Iniciativa independente, após dois anos de filmagens nos arredores do Rio Xingu, o projeto foi finalizado com recursos obtidos por meio de crowdfunding (financiamento coletivo). Em 30 dias, conseguiu os maiores valor arrecadado e número de apoiadores neste tipo de ação: 140 mil reais de 3.429 apoiadores.
O documentário foca o ponto de vista dos índios, com apoio das associações e lideranças indígenas da região do Xingu, denunciando crimes ocorridos no processo e questionando o custo e a eficiência da obra, os objetivos políticos e os danos ambientais e sociais, que modificaram os hábitos dos povos da região e desequilibraram o ecossistema local.
Segundo o diretor André D’Elia, o filme prova que a obra da usina, desde o início, fere preceitos universais dos direitos humanos. “Os indígenas não tiveram nem mesmo os direitos garantidos pela Constituição respeitados. O filme dá voz a eles, que têm muito pouco acesso nos meios de comunicação tradicionais.”
Antes da sessão, os produtores do filme farão a entrega de obras exclusivas dos grafiteiros Mundano, Crânio e Armamento Visual para os principais colaboradores do projeto.
Projeto independente e coletivo
Sinopse: Belo Monte é uma usina hidrelétrica que o governo pretende instalar no coração da Amazônia, na Volta Grande do Rio Xingu, na cidade de Altamira, Pará. O documentário é um projeto independente e coletivo a respeito dessa obra, filmado durante três expedições à região do Rio Xingu, revelando os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com entrevistas com os principais envolvidos, entre eles lideranças indígenas (como os caciques Raoni e Megaron), o procurador da República (Felício Pontes), o presidente da Funai (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção.
Ficha Técnica:
Direção: André D’Elia
Produção executiva: André D’Elia e Bia Vilela
Direção de produção: André D’Elia, Bia Vilela e Mauro Moreira
Direção de fotografia: Rodrigo Levy Piza e Federico Dueñas
Direção de som: Teo Villa e Diego Depane
Fotografia still: André D’Elia, André Souza, Federico Dueñas, Rodrigo Levy Piza, Mauro Moreira e Thiago Mundano
Desenho de som: Thacio Palanca
Motion grafics: Vital Pasquale
Montagem: Mauro Moreira
Trilha sonora: Beto Villares, Fabio Barros
Assistência de montagem: André Souza
Assistência de câmera: André Souza
Comunicação e marketing: Caio Tendolini, Digo Castello Branco, Daniel Joppert, Thiago Mundano
Grafite: Thiago Mundano
Pôster: Marcos Rodrigues
Consultor de conteúdo: Céu D’Elia
Site: Thais Sogayar
Empresa produtora: Cinedelia
Coprodução: Duca Filmes e Cinepro/dot
• Dia:17 de junho
• Horários:Domingo, 19h
• Duração:100 min
• Ingressos:GRATUITO
• Recomendado para maiores de 12 anos
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