DESMATAMENTO E CAPITALISMO.
A questão principal que tem preocupado a comunidade ambientalista e científica de todos os países, esta vinculada á perda da biodiversidade e as mudanças climáticas devido ao aumento nas das emissões de gases que intensificam o efeito estufa. Assim, estuda-se o possível limite para a expansão do desflorestamento de grandes florestas como a Amazônia.
Em longuíssimo prazo, qual seria o percentual de área desflorestada acumulada?
Falando-se em Amazônia, quando as taxas anuais de desflorestamento tenderiam à zero (zero é impossível?), e quando chegaríamos a este limite?
Para tanto, é preciso conhecer:
A) -Quais os fatores determinantes do desflorestamento?
B)- Qual seria o primeiro passo a ser dado para responder a estas questões?
Pensando nisto, pesquisadores analisam forças determinantes no desflorestamento de diferentes áreas do mundo.
Sabe-se que nas décadas de 70 e 80, diversos trabalhos buscaram explicar as causas do desflorestamento em vários países e apresentaram um forte “tendencionismo” em relação à principais forças determinantes do desflorestamento. Dentre as varias forças que podem explicar a ação destacam-se :
- As políticas públicas
- Incentivos fiscais a empreendimentos privados;
- Os créditos rurais subsidiados;
. - Os programas oficiais de colonização agrícola e os investimentos em infra estrutura, os quais atraíram empreendedores e milhares de migrantes em busca de terras .
O desflorestamento recente (década de 90), a maioria dos trabalhos ou enfoca apenas uma variável explicativa (estradas, soja, madeira, pecuária etc), como fator determinante do desflorestamento ou mesmo a busca explicações através de modelos de variáveis múltiplas, mas que apresentaram falhas nas metodologias adotadas (i.e. misturaram diferentes níveis de variáveis; enfatizaram as causas imediatas, as forças regionais e fatores microeconômicos).
Em 1992, na cidade do Rio De Janeiro, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas do nosso planeta e seus aspectos negativos até o presente momento decorrentes das atividades humanas que por infelicidade estão aumentando.
Falou-se sobre o Efeito Estufa (GEE) e o acúmulo de gases na atmosfera, ocasionando o aumento da temperatura da superfície do planeta afetando e alterando negativamente todo o ecossistema natural.
De acordo com o IPCC (2001), antes da era industrial (i.e. cerca de 1750), a concentração
atmosférica de CO2 era de 280 ±10 ppm, mantida por milhares de anos. Desde então, cresceu continuamente alcançando 367 ppm (*partes por milhão) em 1999, basicamente devido às emissões antrópicas de CO2 por queima de combustível fóssil (incluindo produção de cimentos) e por mudanças de uso da terra (incluindo florestas). Cerca de 3/4 das emissões líquidas (cerca de 6,3 ±0,4 Gt C por ano, média de 1990-1999) são devidas à queima de combustível fóssil. As mudanças de uso da terra e florestas, por sua vez, são responsáveis pelo restante (cerca de 1,7 Gt C por ano, média da década de 80), sendo, em sua maior parte, devidas ao desflorestamento (90%). As previsões mostram que as emissões provenientes de combustíveis fósseis serão predominantes na concentração atmosférica de CO2 durante o século XXI.
A questão principal que tem preocupado a comunidade ambientalista e científica de todos os países, esta vinculada á perda da biodiversidade e as mudanças climáticas devido ao aumento nas das emissões de gases que intensificam o efeito estufa. Assim, estuda-se o possível limite para a expansão do desflorestamento de grandes florestas como a Amazônia.
Em longuíssimo prazo, qual seria o percentual de área desflorestada acumulada?
Falando-se em Amazônia, quando as taxas anuais de desflorestamento tenderiam à zero (zero é impossível?), e quando chegaríamos a este limite?
Para tanto, é preciso conhecer:
A) -Quais os fatores determinantes do desflorestamento?
B)- Qual seria o primeiro passo a ser dado para responder a estas questões?
Pensando nisto, pesquisadores analisam forças determinantes no desflorestamento de diferentes áreas do mundo.
Sabe-se que nas décadas de 70 e 80, diversos trabalhos buscaram explicar as causas do desflorestamento em vários países e apresentaram um forte “tendencionismo” em relação à principais forças determinantes do desflorestamento. Dentre as varias forças que podem explicar a ação destacam-se :
- As políticas públicas
- Incentivos fiscais a empreendimentos privados;
- Os créditos rurais subsidiados;
. - Os programas oficiais de colonização agrícola e os investimentos em infra estrutura, os quais atraíram empreendedores e milhares de migrantes em busca de terras .
O desflorestamento recente (década de 90), a maioria dos trabalhos ou enfoca apenas uma variável explicativa (estradas, soja, madeira, pecuária etc), como fator determinante do desflorestamento ou mesmo a busca explicações através de modelos de variáveis múltiplas, mas que apresentaram falhas nas metodologias adotadas (i.e. misturaram diferentes níveis de variáveis; enfatizaram as causas imediatas, as forças regionais e fatores microeconômicos).
Em 1992, na cidade do Rio De Janeiro, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas do nosso planeta e seus aspectos negativos até o presente momento decorrentes das atividades humanas que por infelicidade estão aumentando.
Falou-se sobre o Efeito Estufa (GEE) e o acúmulo de gases na atmosfera, ocasionando o aumento da temperatura da superfície do planeta afetando e alterando negativamente todo o ecossistema natural.
De acordo com o IPCC (2001), antes da era industrial (i.e. cerca de 1750), a concentração
atmosférica de CO2 era de 280 ±10 ppm, mantida por milhares de anos. Desde então, cresceu continuamente alcançando 367 ppm (*partes por milhão) em 1999, basicamente devido às emissões antrópicas de CO2 por queima de combustível fóssil (incluindo produção de cimentos) e por mudanças de uso da terra (incluindo florestas). Cerca de 3/4 das emissões líquidas (cerca de 6,3 ±0,4 Gt C por ano, média de 1990-1999) são devidas à queima de combustível fóssil. As mudanças de uso da terra e florestas, por sua vez, são responsáveis pelo restante (cerca de 1,7 Gt C por ano, média da década de 80), sendo, em sua maior parte, devidas ao desflorestamento (90%). As previsões mostram que as emissões provenientes de combustíveis fósseis serão predominantes na concentração atmosférica de CO2 durante o século XXI.
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